“Para este segundo semestre, teremos muitas novas obras sendo iniciadas na capital”. A garantia é do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, que atualmente cuida de 46 obras em andamento na capital, em diversas áreas, que, segundo ele, transformará a face da cidade. Ele lembra que ao deixar a prefeitura em 2012, havia 40 obras asseguradas, boa parte delas em andamento. “Quando voltei ao comando da administração, em 2017, a maioria delas não havia sido finalizada”. E aí ele teve que correr atrás para dar andamento.
Edvaldo Nogueira tem uma postura de estadista e se relaciona bem com os presidentes, mesmo com aqueles que são adversários políticos. Foi assim com Michel Temer, em 2017, e tem sido assim com o presidente Jair Bolsonaro. “Fazemos uma gestão técnica e compromissada totalmente com o desenvolvimento da cidade e o bem do aracajuano, portanto buscamos sim, com muito diálogo, os recursos necessários para a nossa cidade”. E acrescentou: “Tem algo que afirmo com bastante frequência: passada a eleição, eu desço do palanque e vou trabalhar pela cidade”.
Dentre as obras do governo municipal, está a construção da Maternidade Santa Maria com 80% da obra pronta, orçada em R$ 17 milhões. “Nossa previsão é de que seja inaugurada neste semestre. É importante lembrar que estamos enfrentando uma pandemia há um ano e meio, e isso impactou no andamento da obra, mas, muito em breve, entregaremos a maternidade aos aracajuanos”, frisou.
Aracaju também ganhará, na gestão de Edvaldo Nogueira, um novo Parque da Sementeira, numa obra estimada em R$ 20 milhões, com recursos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). “Já posso adiantar que, após a obra, os aracajuanos terão um lindo, confortável, admirável novo parque, com poucas construções e muito verde. Será um espaço de convivência, com área para idosos, ciclovia, trilhas para caminhadas, pet play, espaço-mirante, pedalinhos nos dois lagos, anfiteatro, ou seja, algo espetacular”, destacou.
Além de ser o gestor principal de Aracaju, buscando equilíbrio entre prosseguir as obras de infraestrutura e tomar decisões para combater a Covid-19, Edvaldo Nogueira ganhou mais expressividade nacional ao ser eleito como presidente da Federação Nacional dos Prefeitos (FNP).
Por enquanto Edvaldo Nogueira não quer falar sobre política, pois seu foco atual é cuidar para que os aracajuanos não sofram mais com a pandemia. “Não acho que seja o momento de tratar do assunto, sobretudo diante do que ainda estamos enfrentando do ponto de vista da pandemia”, destacou.
Esta semana, Edvaldo Nogueira reservou um espaço na agenda e conversou com o Só Sergipe.
Vale a pena a leitura desta entrevista.
SÓ SERGIPE – O senhor tem um projeto para melhorias no Parque da Sementeira. Quanto será investido naquela área, de onde virão os recursos e quais serão as principais mudanças?
Edvaldo Nogueira – A revitalização do Parque da Sementeira é um sonho que eu acalentava e que está começando a se tornar realidade, com a execução da primeira fase, que é a recuperação de todo o cercamento e das entradas principais do parque. Nesta primeira etapa, já a todo vapor, estão sendo investidos, aproximadamente, R$ 2,5 milhões, mas o projeto, como um todo, está orçado em R$ 20 milhões, com recursos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). Dividimos em duas fases para adiantar o processo. Para a segunda, que será a parte interna, o projeto arquitetônico já está pronto, restando apenas alguns detalhes complementares, e nossa previsão é dar início ainda este ano, entre setembro e outubro, finalizando em meados de 2022. Mas já posso adiantar que, após a obra, os aracajuanos terão um lindo, confortável, admirável novo parque, com poucas construções e muito verde. Será um espaço de convivência, com área para idosos, ciclovia, trilhas para caminhadas, pet play, espaço-mirante, pedalinhos nos dois lagos, anfiteatro, ou seja, algo espetacular. Além disso, ampliaremos o estacionamento porque não será permitida a entrada de veículos dentro do parque. Será um lugar para contemplar a natureza, será um espaço de sustentabilidade, dentro da nossa capital.
SÓ SERGIPE – No passado havia um restaurante na Sementeira. Neste projeto, o que haverá para a iniciativa privada poder explorar? Afinal, o parque estará um pouco maior. Terá mais três hectares.
EDVALDO NOGUEIRA – Num primeiro momento, não é possível realizar esse tipo de projeto, pois a revitalização do parque será executada com recursos do Banco Interamericano do Desenvolvimento. Além disso, o que menos queremos para o parque é inserir construções. Nosso projeto prevê o aproveitamento máximo da área com a própria vegetação e com áreas de lazer.
SÓ SERGIPE – O município de Aracaju está um pouco maior porque acolheu a região do Mosqueiro. Qual a avenida que o senhor pretende construir ali? Ela ligará quais pontos?
EDVALDO NOGUEIRA – A Zona de Expansão é Aracaju. Sua relação sempre se deu com a capital. Além do mais, nós já demos um grande passo, que se constituiu também no cumprimento de uma promessa que fiz na campanha, que foi transformar os povoados em bairros. Etapa esta concluída, temos um grande e audacioso projeto denominado Cidade Expansão, que prevê obras de saneamento, urbanização, a construção de um grande canal e de uma grande avenida, para interligar toda a região e levar desenvolvimento para aquela localidade. Conectado a isto, temos um projeto de turismo sustentável. Ali é uma região linda da cidade que será preservada e, a partir da qual, queremos promover o turismo de contemplação, de experiência, de sustentabilidade. A avenida, cuja ideia inicial, já apresentei na minha campanha, no ano passado, interliga todos os povoados e será paralela à avenida Melício Machado.
SÓ SERGIPE – De quanto será o investimento nessa avenida? O senhor já tem o valor em caixa?
EDVALDO NOGUEIRA – Os detalhes dessa obra fazem parte de um projeto que, em breve, apresentaremos aos aracajuanos. Estamos buscando as linhas de financiamento, já tivemos aval do Governo Federal e estamos em tratativas para poder oficializar o convênio que irá assegurar os recursos para todo o projeto da Zona de Expansão e não só a avenida.
SÓ SERGIPE – A Maternidade do Santa Maria seria inaugurada em agosto, mas as obras foram suspensas. Qual a previsão para a inauguração?
EDVALDO NOGUEIRA – A premissa dessa pergunta não está correta, uma vez que não houve suspensão da obra. O projeto está sendo tocado, inclusive estive lá no último dia 30 para inspecionar o andamento da obra, que tem avançado de maneira significativa. A obra já alcançou 80% de execução, entrando em sua fase final, e, muito em breve, será entregue aos aracajuanos. Nossa previsão é de que seja inaugurada neste semestre. É importante lembrar que estamos enfrentando uma pandemia há um ano e meio, e isso impactou no andamento da obra, mas, muito em breve, entregaremos a maternidade aos aracajuanos.
SÓ SERGIPE – A construção da maternidade foi orçada, inicialmente, em R$ 17 milhões. Com o atraso na conclusão das obras, esse valor inflacionou?
EDVALDO NOGUEIRA – O investimento do município continua em torno de R$ 17 milhões, uma vez que o contrato já previa variações de mercado. Será uma obra grandiosa, o maior complexo de saúde materno-infantil de Aracaju, e contará com 50 leitos, Unidades de Terapia Intensiva neonatal, salas de parto, entre outras inovações, como alojamentos para que pais ou familiares possam acompanhar as mulheres, em caso de complicações.
SÓ SERGIPE – Uma nova maternidade requer profissionais capacitados para operá-la. Um concurso público está próximo?
EDVALDO NOGUEIRA – A estimativa da Secretaria Municipal da Saúde é que a maternidade do 17 Março funcione com 530 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos e técnicos administrativos. A forma como se darão essas contratações ainda está sendo discutida.
SÓ SERGIPE – A Prefeitura concluiu uma obra ao longo da avenida Hermes e Adélia Franco, mas os espaços para o transporte coletivo ainda continuam sem utilização. Quando aquele espaço será efetivamente usado?
EDVALDO NOGUEIRA – A faixa exclusiva do corredor Hermes Fontes entrará em funcionamento assim que os novos abrigos de ônibus, que estão sendo confeccionados pela empresa vencedora da licitação, forem instalados. Assim que isso acontecer, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, a SMTT, realizará uma programação extensa de atividades educativas no local, para conscientizar a população sobre a importância de respeitar a faixa. A obra do corredor Hermes Fontes é uma obra importantíssima para nossa capital porque melhorará muito o transporte público e o trânsito na cidade. É uma ação gigantesca e que não envolve apenas esse corredor, mas os demais corredores também recuperados pela nossa gestão, com o Projeto de Mobilidade Urbana: Beira Mar, Augusto Franco e Centro/Jardins.
SÓ SERGIPE – Já que estamos falando em transporte coletivo, teremos um dia a licitação para o setor? Todos os governos municipais prometeram fazê-la, mas não cumpriram. O senhor entrará na história como o prefeito que chegou para decidir sobre essa questão?
EDVALDO NOGUEIRA – Já estou trabalhando para que não só Aracaju, mas também a região metropolitana tenham um transporte público licitado. Infelizmente, a pandemia impediu que avançássemos no processo que chegamos a iniciar, através de reuniões com os prefeitos das cidades e com a criação de uma comissão para estudar toda a parte burocrática que envolve a licitação, já que existe um consórcio, criado por lei estadual, para lidar com esta pauta. Mais do que entrar para a história, meu objetivo é efetivamente assegurar aos aracajuanos e aos moradores das cidades vizinhas um transporte melhor. No meu mandato anterior, melhoramos as condições de mobilidade na cidade e, agora, na minha gestão atual, faremos todo o esforço possível para realizar a licitação.
SÓ SERGIPE – Falando ainda sobre a obra ao longo da Hermes Fontes, um detalhe chamou a atenção: somente os carros foram privilegiados. Por que a prefeitura não considerou importante ter uma ciclovia ao longo daquela avenida?
EDVALDO NOGUEIRA – Mais uma vez, avalio que há um equívoco na formulação da pergunta. O nosso projeto na avenida Hermes Fontes privilegiou o transporte público. Criamos um corredor exclusivo para os ônibus, vamos instalar novos abrigos, mudamos o formato de circulação do transporte de passageiros, o que acarretará num ganho substancial de tempo e qualidade de deslocamento para a maior parte da população, que é usuária do transporte público. Em relação às ciclovias, sou o prefeito que mais estimulou esse tipo de modal em nossa cidade. Seja em meus mandatos anteriores, seja no mandato atual. Inclusive, no corredor da avenida Rio de Janeiro, nós construímos uma nova ciclovia, mais moderna e segura, do que a ciclofaixa que existia anteriormente ali. Na Hermes Fontes, dada à sua estrutura, não foi possível construir uma ciclovia.
SÓ SERGIPE – Mesmo sendo oposição ao presidente Jair Bolsonaro, o senhor tem recebido recursos federais. O mais recente, foi a visita do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que contemplou Aracaju com R$ 80 milhões do programa federal Pró-Moradia. É sinal de um bom diálogo com seu adversário político?
EDVALDO NOGUEIRA – Tem algo que afirmo com bastante frequência: passada a eleição, eu desço do palanque e vou trabalhar pela cidade. Foi assim, em 2017, quando me elegi e o presidente era Michel Temer, um opositor do meu partido. Também tem sido assim, desde que Jair Bolsonaro se elegeu presidente. Fazemos uma gestão técnica e compromissada totalmente com o desenvolvimento da cidade e o bem do aracajuano, portanto buscamos sim, com muito diálogo, os recursos necessários para a nossa cidade. E Aracaju, com tantas obras em desenvolvimento, não teve dificuldades durante o governo federal atual.
SÓ SERGIPE – Quantas obras estão em andamento hoje em Aracaju?
EDVALDO NOGUEIRA – Atualmente, temos 46 obras em andamento na capital. Estamos investindo nas áreas de infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, educação, esporte e lazer, transformando a face da nossa cidade. Da zona norte à zona sul, temos obras sendo realizadas. Quem anda pela cidade pode ver a diferença, pode conferir as mudanças acontecendo, o que me deixa extremamente feliz. E este resultado positivo é reflexo do trabalho que estamos realizando desde 2017, quando retornamos à Prefeitura. Resolvemos os gargalos encontrados, ajustamos a vida financeira da gestão, recuperamos a confiança dos investidores e hoje estamos colhendo os frutos, com inúmeras obras acontecendo e muitas outras engatilhadas para começar. Para você ter uma ideia, eu deixei, em 2012, cerca de 40 obras asseguradas para a cidade, boa parte delas em andamento. Quando voltei ao comando da administração, em 2017, a maioria delas não havia sido finalizada. O que fiz? Corri atrás dos recursos, abri o diálogo com o governo federal, com as empresas, realizei novas licitações e colocamos em andamento todas as obras, além de iniciar e concluir outros tantos projetos. Para este segundo semestre, teremos muitas novas obras sendo iniciadas na capital.
SÓ SERGIPE – Ao mesmo tempo em que a cidade não para, o senhor enfrenta a pandemia da Covid-19. Diante de um problema novo, que ceifou muitas vidas, prejudicou a economia, o senhor encontrou um ponto de equilíbrio para conduzir situações tão distintas?
EDVALDO NOGUEIRA – Meu ponto de equilíbrio foi trabalhar com foco, planejamento e muita vontade de cuidar dos aracajuanos, assim como sempre fiz. Enfrentar a pandemia do novo coronavírus tem sido um dos maiores desafios da minha vida política, enquanto gestor de Aracaju. Nunca, em hipótese alguma, eu poderia imaginar que viveria o que temos vivido, desde o ano passado. Mas nossa gestão antecipou as ações. Quando os primeiros casos foram confirmados em nossa cidade, já tínhamos instituído um Comitê de Operações Emergenciais para discutir as ações de enfrentamento e adotar medidas assertivas, alinhadas, sempre, à ciência. Isso foi muito importante para minorar os impactos em nossa capital, alcançando os resultados que tivemos. Paralelamente ao combate à pandemia, seguimos conduzindo a gestão, atentos ao que foi estabelecido em nosso Planejamento Estratégico, um instrumento que nos dá régua, compasso e direcionamento na Prefeitura, desde 2017. Trabalhamos muito para que a Prefeitura de Aracaju chegasse ao que é hoje, e isso nos direcionou a este caminho. Seguimos trabalhando, sem baixar a guarda, acelerando o quanto podemos a vacinação, e tocando novos projetos.
SÓ SERGIPE – A pandemia obrigou o mundo a suspender as festas para evitar aglomerações e frear a disseminação do vírus. Em Aracaju, este foi o segundo ano sem o Forró Caju. No próximo ano, supondo o retorno das festas populares, poderemos ter um Forró Caju bastante expressivo?
EDVALDO NOGUEIRA – Ainda é cedo para pensar na retomada dos festejos em nossa cidade. Embora os números sejam cada vez mais positivos em nossa capital, no que diz respeito à redução considerável de óbitos, de ocupação dos leitos de UTI e de retaguarda, aliado ao avanço da vacinação contra a Covid-19 em Aracaju, que já imunizou mais de 306 mil aracajuanos com a primeira dose, o equivalente a mais de 46% da população, não podemos esquecer de que estamos lutando contra uma pandemia. Sou muito otimista, acredito fielmente que vamos vencer o vírus, mas, enquanto isso não acontecer, nosso foco está completamente nesse combate. O que posso adiantar é que, se em 2022 for possível realizar o retorno presencial do Forró Caju, com os shows na praça dos Mercados, não mediremos esforços para fazer um evento à altura dos aracajuanos, mantendo viva a nossa tradição de realizar o maior festejo junino de Sergipe.
SÓ SERGIPE – Mudando um pouco o tema da nossa conversa, quero entrar no campo da política. Edvaldo Nogueira já está discutindo a sucessão estadual?
EDVALDO NOGUEIRA – A resposta para esta pergunta é simples e objetiva: não. Não estou discutindo sucessão estadual e nem acho que seja o momento de tratar do assunto, sobretudo diante do que ainda estamos enfrentando do ponto de vista da pandemia.
SÓ SERGIPE -Na hipótese do senhor vir a ser candidato a governador de Sergipe em 2022, quem cuidará dos destinos de Aracaju é a sua vice Katarina Feitosa. Ela está sendo preparada para essa possibilidade?
EDVALDO NOGUEIRA – Repito o que disse antes: não estou pensando em sucessão estadual, portanto não posso responder a mais esta pergunta baseado em situações hipotéticas. Katarina Feitoza é uma grande mulher, tem importante papel no nosso governo, é uma vice-prefeita competente, tem um histórico profissional que fala por si só.
SÓ SERGIPE – A sua vice vem tendo um espaço destacado dentro da prefeitura, como o senhor prometeu?
EDVALDO NOGUEIRA – Katarina Feitoza é a vice-prefeita de Aracaju e tem sido uma companheira muito leal, presente e importante na condução da nossa cidade. Participa ativamente da construção do Planejamento Estratégico da atual gestão e cumpre com muita competência todas as suas atribuições.
SÓ SERGIPE – O senhor é o segundo prefeito de Aracaju – o primeiro foi Marcelo Déda – a assumir a presidência da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e isso deu, ainda, mais visibilidade à cidade que o senhor dirige. E essa semana, a convite da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), o senhor participou de mais um debate sobre o Simplifica Já. Qual foi a conclusão desse debate?
EDVALDO NOGUEIRA – Tivemos realmente uma reunião muito proveitosa e que convergiu para o entendimento de que o Simplifica Já é a melhor proposta para a tão sonhada reforma tributária. A conclusão a que chegamos é que somente, de maneira conjunta chegaremos a um projeto palatável, que reduza a carga tributária existente no país, mas que não prejudique os municípios brasileiros, já que são as prefeituras que tocam, efetivamente, os serviços essenciais aos cidadãos. Por isso, por exemplo, é fundamental a manutenção do ISS, um imposto essencial aos municípios, compreendendo que ele precisa passar por um processo de unificação.
SÓ SERGIPE – Por que, na sua opinião, o Simplifica Já é a solução atual para este momento que o Brasil atravessa?
EDVALDO NOGUEIRA – Sim. Na minha visão, é a solução ideal para o momento, uma vez que a reforma tributária ampla não teria condições políticas e econômicas. Uma reforma fatiada é adequada para o Brasil. Por isso acredito que o Simplifica Já tem os elementos centrais que permitem esse consenso.