Realização de aulas e capacitações para médicos e estudantes de Medicina, envolvimento em diversas campanhas de saúde, a exemplo do Setembro Dourado, com aulas sobre câncer infanto-juvenil, tutorias em inglês e aulas sobre depressão e suicídio na adolescência. Essas são algumas das atividades desenvolvidas pelo comitê local da IFMSA Brazil (International Federation of Medical Students’ Association), maior organização estudantil do planeta, que congrega acadêmicos de medicina de mais de 120 países.
Em Sergipe, o comitê da International Federation (IF) da Universidade Tiradentes tem como presidente a acadêmica do sexto período de Medicina, Morgana de Figueiredo Rodrigues, 23 anos, que assumiu o cargo recentemente, após eleição, podendo ser reeleita por mais um ano. No momento, o comitê da Unit possuiu 19 membros filiados e 15 trainees. “Mas não existe número máximo de membros, toda a faculdade pode fazer parte do comitê. Fizemos processo seletivo em novembro e definimos número de vagas por questões organizacionais, pois cada membro novo precisa aprender sobre o funcionamento da instituição”, explicou Morgana.
“No Estado, a IF ainda está começando. Tanto o comitê da UNIT quanto o da Universidade Federal de Sergipe (UFS) são comitês não-plenos. Ambos se filiaram em novembro de 2016, por isso ainda estamos em processo de apresentá-la entre os próprios estudantes de Medicina e a faculdade, para depois podermos exercer maior e melhor representatividade no Estado”, completou a universitária.
De acordo com Morgana, a IF dialoga com órgãos públicos e privados. “Estamos buscando nos estabelecer enquanto Comitê Unit para depois nos expandirmos. A IF promove ideias humanitárias entre os estudantes de Medicina, procurando contribuir com a formação de médicos responsáveis. O diálogo com as entidades é feito com base em pautas estabelecidas e instituídas em discussões nas assembleias gerais”, explicou.
“Desde o início nós precisamos manter contato com os representantes nacionais e regionais. São eles que nos orientam quanto à organização, ação e representatividade local. Ainda não tivemos contato com representantes internacionais, mas acredito que após conseguirmos a plenitude, poderemos ter”, disse.
A IFMSA Brazil possui a diretoria executiva nacional, que faz a representação a nível de Brasil. As coordenações regionais organizam os “blocos” (Nordeste 1, Nordeste2, Sul etc) e os comitês locais, que fazem a representação local.
Cada instituição de ensino pode ter seu comitê local na sua faculdade de Medicina. Para isso, precisa se submeter ao processo de filiação à IFMSA Brazil, sendo denominado Comitê Aspirante até ser aceito como Comitê Não-Pleno em uma Assembleia Geral. Após preenchimentos de alguns requisitos, o comitê local não-pleno se candidata à plenitude, ganhando direito a voto nas discussões nacionais e seus membros podendo se candidatar aos cargos nacionais.
“Minha principal meta na gestão – e de todos os outros diretores eleitos – é conseguir a Plenitude. Queremos também nos aproximar mais do comitê da UFS e tornar nossas ações mais fortes e frequentes. O comitê UNIT já realizou algumas, mas nosso objetivo esse ano é torná-la ainda mais organizada e frequente. Outra meta importante é elaborar nosso regimento interno”, assegurou.
Instagram do comitê: @ifmsabrazil_unit
Facebook: IFMSA Brazil – Comitê Local Unit