Em novembro deste ano, as exportações sergipanas somaram mais de US$ 4,6 milhões, o que representa um crescimento de 77,7%, na comparação com outubro. Os dados são do Comex Stat, sistema de consulta e extração de dados do comércio exterior, disponibilizado pelo Ministério da Economia. Mas as exportações, se comparadas com novembro de 2018, apresentaram um déficit de 11,6%.
Dentre os 39 produtos sergipanos destinados ao mercado internacional, os destaques foram açúcares de cana, beterraba, sacarose quimicamente pura, totalizando mais de US$ 1,1 milhão em exportações – responsável por 23,7% do valor das exportações –, seguido de suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado (US$ 926,1 mil) e limoneno (US$ 590,7 mil). Esses três produtos compreenderam 56,2% da pauta de exportações do estado.
Os principais destinos dos produtos exportados pelo estado foram Bélgica (US$ 960,6 mil), México (US$ 556,8 mil) e Estados Unidos (US$ 397,7 mil).
Importações
No mês, as importações totalizaram aproximadamente US$ 11,7 milhões, com a aquisição de 167 produtos, assinalando queda de 68,2% em relação ao mês anterior, outubro último.
Dentre os 167 produtos adquiridos, destacaram-se as compras de trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura com US$ 3,3 milhões, diidrogeno-ortofosfato de amônio, mesmo misturado com hidrogeno-ortofosfato de diamônio com US$ 1,5 milhão e sulfato de amônio com US$ 700,8 mil.
Quanto à origem dos produtos adquiridos, os principais países fornecedores foram Uruguai (US$ 3,3 milhões), China (US$ 1,7 milhões) e Marrocos (US$ 1,6 milhão). As importações de produtos provenientes desses três países somaram 56% das importações totais no período.
A balança comercial – cujo saldo resulta da diferença entre o montante de exportações e importações – fechou o mês de novembro com saldo negativo de R$ 7 milhões, correspondente a um déficit 79,4% menor que o registrado no mês anterior e 4,5% menor que o registrado em novembro de 2018.
A análise foi realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE, da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com apoio do Núcleo de Informações Econômicas (NIE).