Considerado um dos nomes mais relevantes da história da arte em Sergipe, Joubert Moraes abrirá, dia 12 de setembro, no Museu da Gente Sergipana, a exposição “Joubert – 60 anos de Arte”. A mostra inédita, fomentada pelo Programa Funarte Retomada 2023 – Artes Visuais comemora sua trajetória de dedicação à arte e revela as múltiplas fases do artista, narradas através das telas e esculturas.
“Joubert-60 anos de arte” reúne 20 obras de diferentes períodos estilísticos que caracterizam seu trabalho até hoje. A retrospectiva propõe aproximar o seu legado artístico do público, tornando-o acessível aos olhares para além das coleções particulares.
A exposição abraça também as várias facetas artísticas de Joubert. Na vernissage, a partir das 19 horas, acontecerá a exibição do curta-metragem “Aracajoubert” que mostra um pouco da sua vida e obra, e, na sequência, o show Cor Nua com composições de Joubert, participação especial de Tatiana Cobbett, direção musical de Rodrygo Besteti, gaita de Júlio Rêgo, sax de José Aroldo, bateria de Odílio Saminêz, flauta de Clístenes Lisboa,Rivaldo Jr no baixo e Pedrinho Mendonça na percussão.
Sobre Joubert Moraes, o crítico de arte Wilson Rocha escreveu: “A força do seu instinto e a lucidez da sua consciência pictórica assumem uma categoria mental e uma claridade estética que propõe uma nova teoria psicológica na atualidade da pintura. Uma obra realizada com tanta força e espontaneidade, com uma paixão desmedida e uma total ausência de complexos numa margem de precisão raramente vista.” Para Joubert sua pintura é plasmática, carregada de mistérios – “Eu não desenho, eu plasmo.”
Com curadoria e produção executiva de Jade e Joubert Moraes, e expografia de Germana Araújo, a exposição poderá ser conferida até o dia 12 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 15 horas.
Sobre o artista
Joubert é sergipano de Propriá, fez sua primeira exposição em 1968, na Galeria de Arte Álvaro Santos. Em 1976 pinta os afrescos da Igreja da Ascensão em São Francisco Conde/BA.
Realizou exposições em diversas partes do Brasil, entre os lugares estão a Igreja do Solar do Unhão/BA, a Galeria Tina Zapolli, no Rio Grande do Sul; coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Em 2005, fez sua primeira exposição exibindo exclusivamente esculturas, no hotel Parque dos Coqueiros e em 2021 inaugurou a escultura “Formas e Cores” na orla de Atalaia, ano no qual também realizou a última exposição “Antes Arte do que nunca”, no Centro Cultural de Aracaju. Joubert Moraes recebeu diversas homenagens, como a Comenda Cultural Tobias Barreto e o Prêmio Mestre da Cultura Popular, em reconhecimento ao seu fazer artístico.