Categorias: Cidades

Família planeja assassinato de cabo da PM

Compartilhe:
Andrea tramou a morte do cabo Jeová

Um crime planejado em família sob alegação que a vítima traía a esposa constantemente e um dia, numa discussão,  havia lhe dado um empurrão. Esse foi motivo da morte do cabo da Polícia Militar, Jeová dos Santos, ocorrido no sábado à noite, dentro da sua própria residência, no Parque dos Faróis, município de Nossa Senhora do Socorro, região metropolitana de Aracaju. Policiais da quarta divisão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam em flagrante a mulher do cabo, Andréa dos Santos, e apreenderam o filho dela menor de 12 anos. O autor dos disparos, Cléverton Santos Coelho, 18, também filho de Andréa e, segundo a polícia, assaltante e traficante de drogas, está foragido.

Depois de algumas horas de interrogatório – na madrugada de sábado para domingo, 9 – Andréa confessou à delegada Juliana Alcoforado, que resolveu matar o marido por causa das suas sucessivas traições e suposta agressão, o que gerou problemas conjugais.  Todo planejamento foi feito com os filhos dela (enteados de Jeová). Cléverton foi expulso de casa há dois meses pelo militar, que não concordava com seu comportamento e só visitava a mãe quando Jeová ia trabalhar em Lagarto.

Andrea contou que deixaria o portão da frente da casa aberto para que Cléverton entrasse e a  fuga seria pelos fundos do imóvel. Para isso, ela colocaria uma escada num lugar específico para facilitar  que o rapaz  pulasse o muro que é alto. E, claro, ele foi já sabendo que a arma do policial – uma pistola ponto 40 – estava em cima do guarda-roupa. Cléverton tinha que roubar a arma para simular que a família foi vítima de um assalto.

O dia ideal para o crime foi este sábado, pois Jeová saiu para beber algumas cervejas com amigos, retornou por volta das 17 horas e foi se deitar. Quando o filho menor chegou da rua, ela pediu  que ele fosse chamar o irmão mais velho numa “boca de fumo” que existe no bairro.  Cléverton  fez tudo como foi combinado e com uma arma que havia levado,  executou  Jeová que estava dormindo.

Andrea, então, saiu correndo dizendo que a família foi vítima de assalto e que seu marido foi morto pelos bandidos. Mas os policiais do DHHP  desconfiaram que o executor conhecia a rotina da casa e, principalmente, onde o militar guardava a arma.  Sem saída, Andrea confessou o crime. Ela está presa no DHPP, o menor foi enviado para a delegacia especializada e a polícia está à procura de Cléverton.

Compartilhe:
Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

Posts Recentes

IronMan 70.3 movimenta turismo e impulsiona nome de Sergipe no cenário internacional

  A capital sergipana já está em ritmo de contagem regressiva para a realização do…

4 horas atrás

Os impactos dos problemas de comunicação nas empresas

  Por Diego da Costa (*)   ocê já parou para pensar que a maioria…

5 horas atrás

Governo divulga lista de beneficiários aprovados na CNH Social

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e…

6 horas atrás

Conheça a vinícola Beni di Batasiolo e seus vinhos maravilhosos

  Por Sílvio Farias (*)   Vinícola fundada em 1978 com o nome de Fratelli…

7 horas atrás

João Ribeiro e Sílvio Romero: dois gigantes sergipanos e suas efemérides 

  Por Acácia Rios (*)   A rua é um fator de vida das cidades,…

8 horas atrás

Ironman: SMTT organiza operação de trânsito para garantir segurança e mobilidade durante o evento

  Com a realização do Ironman 70.3 Itaú BBA, a maior prova de triatlo da…

1 dia atrás