Em 2021, foi repassado pelo Banco do Nordeste um montante de R$ 72,45 milhões para aquisição de propriedades rurais. Isso representa 802 operações que proporcionaram lar e terras para desenvolvimento de atividade agropecuária a mais de 2.500 pessoas. Em Sergipe, foram feitos oito contratos que somaram R$ 627 mil. Os recursos fazem parte do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
Segundo o superintendente de microfinança e agricultura familiar do BNB, em exercício, Céliton Nogueira, o crédito fundiário aumentou nos últimos anos. “Nós tivemos um crescimento de 39,69% na liberação dos recursos. Passamos de R$ 51,9 milhões financiados, em 2020, para R$ 72,45 milhões em 2021”, afirma. O Banco do Nordeste é, atualmente, a Instituição Financeira com maior destaque na operacionalização do PNCF no País, abrangendo 61% das operações nessa modalidade.
O PNCF contempla trabalhadores rurais não-proprietários, preferencialmente assalariados, parceiros, posseiros e arrendatários que comprovem, no mínimo, cinco anos de experiência na atividade rural. Os beneficiários devem ter renda anual bruta de até R$ 20 mil e patrimônio de até R$ 40 mil.
Como forma de estimular o acesso de famílias rurais à moradia, o programa prevê bônus fixo de adimplência de 40% sobre o valor de cada prestação (principal e juros). Caso a família consiga antecipar parcelas, são concedidos 5% de bônus adicionais, observando o limite de 50% do valor da parcela.