Na busca de contribuir cada vez mais com o desenvolvimento de Sergipe, a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado (Fapitec), iniciou 2020 oferecendo 100 bolsas para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC) e o Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Áreas Estratégicas (PBITI).
Os programas buscam despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação, mediante sua participação em projetos de pesquisa ou de inovação tecnológica, proporcionando ao bolsista a aprendizagem de técnicas e métodos científicos e tecnológicos, a fim de prepará-los para a pós-graduação e o empreendedorismo.
Com o projeto aprovado no PBIC, Matheus Andrade, que é estudante de Engenharia Química da Universidade Federal de Sergipe (UFS), fala da expectativa de iniciar a pesquisa sobre um bio-óleo para combater fungos. “A substância será feita do resíduo da acerola no combate a fungos e futuramente pode ser usado pela população”, informa.
O bolsista acrescenta ainda que o apoio da Fapitec é muito importante, porque segundo ele, toda pesquisa precisa de incentivo. “Ter uma instituição como a Fapitec, que aprova e coloca para frente a pesquisa, dá um gás para o pesquisador. É motivador, pois sozinhos não conseguimos nada”, finaliza.
Sobre os programas
O PBIC oferece 70 bolsas de iniciação científica destinadas ao apoio de projetos executados em áreas temáticas, cuja finalidade deve ser pesquisas que demonstrem potencial de aplicabilidade de resultados e nos problemas associados à área temática escolhida.
Já o PBITI conta com 30 bolsas de iniciação tecnológica destinadas ao apoio de projetos executados em áreas temáticas, cuja finalidade deve ser pesquisas que demonstrem potencial de aplicabilidade de resultados no apoio a solução e ao conhecimento de problemas associados à área escolhida.
Segundo a coordenadora executiva de Apoio e Desenvolvimento de Programas (Proaf/Fapitec),Flávia Angélica Santos, o Programa de Iniciação Científica e Tecnológica é lançado todos os anos pela Fundação, diante da importância da realização de iniciação científica/tecnológica pelos graduandos, de modo a preparar o aluno para saber buscar os conhecimentos e utilizá-los.
“Este ano o Edital de bolsas de iniciação científica e tecnológica trouxe algumas modificações. Deixou de ter caráter institucional e passou a receber propostas individuais submetidas diretamente pelo pesquisador. A mudança possibilitou a maior participação de pesquisadores nas diversas áreas de conhecimento”, finaliza.
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