sábado, 07/09/2024
Belivaldo Chagas: "não dá para quebrar empresário com um toque de recolher de cinco ou seis dias" Foto: Mário Sousa/ASN

Governo estuda medidas para auxiliar setores econômicos mais afetados pela pandemia

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O governador Belivaldo Chagas afirmou que pediu à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) que faça um estudo para ver a possibilidade de isenção de impostos para alguns setores econômicos que enfrentam maior dificuldade na pandemia. A informação foi dada durante entrevista, por telefone, a Narciso Machado, no Jornal da Fan, pela Fan FM, na manhã desta sexta-feira (05).

“Esse fim de semana, a equipe econômica vai trabalhar porque queremos amenizar o sofrimento das categorias mais afetadas. Não é fácil, porque o governante não pode simplesmente abrir mão de receita, a Lei de Responsabilidade não permite. Se a gente abre mão de alguma receita, precisa provar como isso vai ser compensado. Mas pedi para a equipe econômica do governo se debruçar para tentarmos ajudar a quem vem mais sofrendo e eles vão apresentar essas possibilidades nesta semana”, disse o governador.

Questionado por um ouvinte sobre a situação de lotação nos ônibus coletivos, Belivaldo ressaltou que, já orientou que medidas sejam tomadas para evitar aglomerações no transporte público. “Se não encontrarem uma solução para o transporte público nesta semana e os números da pandemia voltarem a se agravar, vamos ampliar a fiscalização e, infelizmente, orientar a Polícia Militar para parar os ônibus e só permitir a circulação com pessoas sentadas”, explicou.

O governador Belivaldo Chagas reforçou, ainda, o pedido à população para evitar aglomerações. “A gente teve que fazer essas restrições mais rígidas agora, porque os números estão altos e precisamos ter responsabilidade com a vida das pessoas. O vírus está se tornando mais agressivo, sofrendo mutações e, assim, surgem variantes que têm poder de contágio maior. Já perdemos muitas vidas e essas novas cepas estão atingindo, principalmente, muitos jovens e jovens adultos. Precisamos evitar o colapso da rede de saúde e não queremos, também, ter que decretar o toque de recolher. Estamos com um grau de risco maior agora do que todo o período anterior, todos precisam colaborar com os cuidados e evitar aglomerações”, destacou.

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