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O governador Belivaldo Chagas determinou, hoje pela manhã, que o secretário de Turismo, Sales Neto, converse com o secretário de turismo de Alagoas, Marcius Beltrão, para que ambos os governos possam fazer estudos relacionados à segurança dos cânions do Rio São Francisco nos dois estados. Logo mais às 17 horas, Sales Neto e demais secretários estaduais de turismo participam de uma reunião convocada pelo ministro do Turismo, Gilson Machado, diante da tragédia ocorrida no sábado, em Capitólio (MG), onde 10 pessoas morreram depois que uma rocha se desprendeu de um paredão e caiu sobre as lanchas.
No momento em que Sales Neto conversava com o Só Sergipe, sobre o assunto, recebera no grupo de secretários de turismo, por WhatsApp, o convite para a reunião com Gilson Machado. Sales explicou que Sergipe não possui as mesmas condições geográficas, geológicas e climáticas de Capitólio, “mas isso não impede de fazermos estudos preventivos”.
O ministro, por sua vez, defendeu a necessidade de uma “estratégia de risco decorrente de desastres naturais, visando oferecer cada vez mais segurança ao turismo”. Ao ser questionado sobre quais lugares despertam atenção, o ministro respondeu que “milhares”.
Quanto ao trabalho para ver a situação do cânion do São Francisco, uma atração turística importante, Sales frisou que os estudos deverão ser feitos por órgãos estaduais de Sergipe e de Alagoas, com apoio dos municípios e da União.
“Eu entrei em contato com o secretário de turismo, Marcius Beltrão, e vamos atuar juntos. Ali é um roteiro integrado que ocorre nos municípios de Canindé do São Francisco, Olhos D’Água do Casado, Piranhas e Delmiro Gouveia”, disse Sales Neto.
Segundo ele, em Sergipe não há cachoeiras, riachos, correntes de água passando por cima dos cânions. “A nossa situação pluviométrica é bastante diferente. Aqui é um dos lugares que menos chove no Brasil”, completou.
Tragédia em Capitólio
No sábado à tarde, em Capitólio, uma rocha se desprendeu de um paredão e caiu sobre lanchas com turistas, deixando 10 mortes e mais de 30 feridos. Os 10 mortos, que já foram identificados, estavam na lancha chamada Jesus. Todas as vítimas fatais se conheciam e eram de Minas Gerais e São Paulo.
