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Guarda Civil de Salvador solicita protocolo criado pela Prefeitura de Aracaju como referência

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Disponibilizado no site oficial da Prefeitura, o Protocolo de Emergências nas Escolas da Rede Municipal de Ensino de Aracaju já é uma referência para outras cidades do Brasil como ferramenta de combate à violência nas escolas. Exemplo desta realidade é a solicitação vinda da Guarda Civil Municipal (GCM) de Salvador que, em ofício ao prefeito Edvaldo Nogueira, buscou a disponibilização oficial do arquivo para servir como base para a construção do seu protocolo próprio.

Para o prefeito Edvaldo, a solicitação demonstra como a Prefeitura de Aracaju tem atuado de maneira séria e focada em ofertar a segurança e a integridade física de toda a comunidade escolar, do aluno, passando pelos professores e corpo diretivo das unidades, até familiares de estudantes e moradores circunvizinhos das escolas.

“O nosso objetivo maior é que as nossas escolas promovam carinho, amor e produzam conhecimento para que os meninos e meninas se tornem cidadãos preparados para a sociedade, cada vez melhores. Para a construção desse Protocolo, a Prefeitura e o Governo de Sergipe se uniram para assegurar que o pânico não seja instalado nas unidades de ensino da nossa capital e do estado. Precisamos, no entanto, ir além, pois, sozinhos, não haveremos de vencer esse mal. A sociedade precisa ser convocada porque essa é uma batalha longa, árdua”, destaca Edvaldo.

No documento enviado ao gestor de Aracaju, o inspetor-geral da GCM destaca que a construção do conteúdo foi feita com linguagem simples e objetiva. “Nosso intuito é disseminar as informações valiosas contidas nesse protocolo nas nossas escolas da rede municipal de Salvador”, frisa.

O Protocolo

O documento destaca quais procedimentos devem ser adotados em situações de risco, destacando diretrizes que tratam sobre respeito à dignidade humana, a prioridade absoluta da criança e do adolescente, como deve ocorrer a prevenção e proteção nas escolas, além da comunicação e monitoramento dos alunos. Além disso, o protocolo aborda como devem ocorrer os procedimentos operacionais em caso de ocorrências como arrombamento, agressão verbal ou física, tumulto e pânico ou incidente com arma de fogo. No documento, constam ainda orientações sobre o que deve ser feito após a chegada dos órgãos de segurança  e quais medidas devem ser realizadas após ocorrência com arma de fogo, suicídio ou tentativa de suicídio.

Com o total de 20 páginas, o protocolo de segurança chega em todas as unidades de ensino como um guia imprescindível à comunidade escolar quanto à segurança, tendo em vista a preocupação de pais, professores e gestores com o bem estar dos alunos no ambiente escolar, após os atentados e ameaças a escolas em todo o Brasil, registradas nas últimas semanas.

 

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