Por Antônio Carlos Garcia (*)
Certo dia ouvi umas histórias muito interessantes, talvez até curiosas, mas, que provavelmente, fazem parte do cotidiano de muitas mulheres. A natureza, com toda sua sabedoria, as fez maravilhosas e no decorrer da vida, que ensina a todos, elas vão se tornando um primor. Maridos orgulhosos se desdobram em afetos e atenções a elas e, digo-lhes, não fazem mais do que a obrigação. Embora essas histórias sejam verdadeiras, darei nome fictícios aos personagens.
Mas, banhos de cheiros à parte, quais as coisas curiosas? Conheço algumas que têm atitudes inusitadas. Uma delas – a Ana – guardou algumas garrafas pet de Coca-Cola na gaveta de verduras da geladeira. Quem ia achar neste local, essa bebida que suscita amor e desprezo de alguns? A Coca-Cola é universal, quase todo mundo gosta, embora haja divergências. Fernando, seu marido, foi perguntar à criatura, por que colocou as bebidas num lugar tão estranho e ela respondeu que se as deixasse na porta da geladeira, todos iriam bebê-las todos os dias. Ela quer preservar a saúde das pessoas da sua casa. Filhos, marido e até da sogra. Para fustigá-la, Fernando a alfineta: tu as escondeste, ao invés de guardá-las? Quem ia achar os refrigerantes naquele local? Ela jurou de pés juntos que as guardou.
Assim como aquela personagem da Coca-Cola, ela diz que cuida da saúde da família, mas assegura que todos têm acesso à despensa e ao forno do fogão. Só que ninguém chegou exatamente a este local onde estão os açucarados biscoitos. E quem vai abrir o forno do fogão, pelo amor de Deus, em busca de biscoitos? Aí, um belo dia, Maria Clara resolve que aquele lanche de biscoito waffer pode ser servido, vai “liberando” aos poucos, todo mundo se refastela e bebe com, pasmem, Coca-Cola. E aí, de novo, ouve aquela pergunta: tu escondeste os biscoitos? E parecendo uma coisa ensaiada, ela também responde: não, eu os guardei. Do ponto de vista de uns, é um eufemismo, mas ela tem certeza que não. É guardar e cuidar.
Mas há outra, aqui, a Alice, que escondia ou guardava determinados alimentos longe do alcance do marido, mas por um motivo bem específico. O cidadão sofria de diabetes e não se controlava. Ele era fã de futebol, nem sei para que time torcia, mas é fato que o dito cujo entornava duas garrafas pet de 2 litros de Coca-Cola nos 90 minutos de jogo. E quando tinha prorrogação, ele também acompanhava. E por mais que Alice guardasse – ou escondesse – algumas iguarias nocivas à saúde do rapaz, o glutão sempre dava um jeito de surpreendê-la empanturrando-se. Não deu outra. Tempos depois, o glutão partiu dessa para melhor, a viúva chorou uns tempos, e segue feliz no mundo, livre, leve, solta.
Além de inusitadas, essas três historinhas mostram algo muito forte nessas personagens. O cuidado que elas têm (ou tiveram) com aqueles que lhe são caros. Portanto, homem, valorize a sua mulher, a dona da sua cabeça, sua imperatriz, porque ela cuida de você de uma forma peculiar. Seja cortês, seja um eterno namorado, um amante maravilhoso e, por que não dizer, arrebatador que lhe arranca suspiros, mas também seja um amigo exemplar. E mais importante: escute sua mulher. Faça tudo para ser seu par perfeito.
Enxergue sua mulher com os olhos do amor porque, tenha certeza, ela o vê assim.
Mas voltando à Coca-Cola, ao biscoito e às outras iguarias, pego carona em William Shakespeare (ser ou não ser?), e pergunto a vocês: elas guardaram ou esconderam?
Eis questão.
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