Entre todos os 27 estados brasileiros, somente Sergipe teve queda de 1,8% em 2018, na comparação de 2017, do Produto Interno Bruto (PIB), cujo valor foi de R$ 42 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre 2017 e 2018 o PIB do Brasil cresceu 1,8%.
As principais contribuições para a variação negativa do PIB sergipano foram a agropecuária e a indústria. O primeiro, devido ao impacto das condições climáticas desfavoráveis para a agricultura; o segundo, por causa das retrações na indústria de transformação, seguido da geração de energia elétrica. Apesar de ter apresentado resultado em volume inferior à média nacional, o estado manteve a participação de 0,6% em relação ao PIB brasileiro.
De acordo com o estudo do IBGE, a agropecuária sergipana apresentou, em 2018, queda em volume de 27,3%, resultante da variação negativa de duas atividades, entre as três que a compõem. O apoio à agricultura teve queda de 34,7%, devido, sobretudo, ao agravamento da estiagem em alguns municípios, prejudicando os cultivos de cereais, soja e outras lavouras temporárias, especialmente a produção de milho.
Na pecuária, inclusive com apoio à pecuária, houve queda de 11,1% no ano, justificada pela queda na criação de suínos, aves, bovinos e outros animais. Já produção florestal, pesca e aquicultura apresentou variação em volume positiva de 30,1%, devido à silvicultura.
O estudo do IBGE revelou, também, que a indústria sergipana teve variação em volume negativa de 2,6¨%, mas houve um aumento nominal do valor adicionado bruto e ganho relativo da indústria em relação ao total da economia de Sergipe; cuja participação elevou-se de 19,1%, em 2017, para 20,0%, em 2018. O aumento de participação ocorreu, sobretudo, devido às indústrias extrativas, muito em função da extração de petróleo e gás natural, em que houve aumento de preços.
O mesmo ocorreu em eletricidade, gás, água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação, em que o aumento de preços garantiu o ganho em participação, a despeito da variação em volume negativa. Nas indústrias de transformação e construção, por sua vez, houve redução nominal do valor adicionado bruto e variações em volume de -0,6% e -3,1%; respectivamente.
Serviços manteve-se como o grupo de atividades de maior participação na economia sergipana e representou 76,2% da economia do estado em 2018, com crescimento em volume de 0,2%, em relação ao ano anterior. A variação em volume, verificada em serviços, embora positiva, foi relativamente baixa, pois administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, atividade de maior participação na economia de Sergipe (29,1% em 2018), apresentou retração de -0,3%.
Em comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, segunda atividade mais representativa, houve crescimento em volume de 0,3%. Entre as demais atividades dos serviços, destaca-se a queda em volume de 7,4% em informação e comunicação e o crescimento de 6,8% de alojamento e alimentação.
Os dados mostram que Sergipe é um estado de comércio e serviço. A agricultura é importante para manter o homem no campo, mas pesa somente 3,8%, enquanto que a indústria 20%. O setor principal é comércio e serviço, com 76,2%. Isso significa que Sergipe tem um peso elevado do setor público, mas quanto menor for essa dependência, melhor será a arrecadação.
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