Nas palestras, os estudantes alertaram os participantes sobre o caráter silencioso dessas doenças. Foram abordadas técnicas de prevenção e cuidado como, por exemplo, o uso das camisinhas masculina e feminina.
Ao todo, a Liga Acadêmica realizou 355 testes rápidos, identificando doze casos positivos para sífilis, um caso positivo para hepatite C e 1 caso positivo para hepatite B. O procedimento é simples: só é necessário puncionar o dedo e molhar o teste com uma gota do sangue. “É algo quase imediato e não invasivo”, contou a doutora em Estudos para a Prevenção da AIDS, professora da UFS e coordenadora da Liga, Lígia Lemos.
De acordo com Lígia, o acesso aos testes rápidos ainda é muito difícil para as pessoas, principalmente aquelas provenientes de classes menos favorecidas. “O ambulatório do HU transforma-se em oportunidade para oferecermos esse serviço de saúde pública à população. Ultrapassamos a estimativa que tínhamos previsto e conseguimos alcançar o nosso objetivo”, comentou.
As pessoas cujos testes retornaram positivo foram devidamente encaminhadas ao serviço laboratorial do HU-UFS para a realização do exame confirmatório. Depois dessa fase, receberão todo o suporte para a consecução dos respectivos tratamentos.
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