O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou, através de portaria publicada no Diário Oficial da União, a mudança de endereço do Centro Tamar/ICMBio localizado no município de Pirambu, mas que desde 2013 estava sem funcionar. Na verdade, as atividades eram feitas em uma das salas da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Essa mudança não tem nada a ver com o Projeto Tamar, desenvolvido pela Fundação Pró-Tamar, instituição de caráter privado. Outras duas unidades também tiveram essa mudança: a de Arembepe, em Camaçari, na Bahia; e Parnamirim, no Rio Grande do Norte. O ICMBio é órgão subordinado ao Ministério do Meio Ambiente, liderado por Ricardo Salles
O Centro Tamar/ICMBio tem como responsabilidade normatizar e organizar os trabalhos que tenham em prol da defesa das tartarugas marinhas, além de promover informações e orientações para órgãos de licenciamento, a exemplo do Ibama e, no caso do Estado de Sergipe, a Adema, e todas as prefeituras. O órgão tem atuação em Sergipe e Alagoas com um único funcionário. Apesar do endereço na UFS, o Centro Tamar/ICMBio segue atuando na região de Pirambu, inclusive com a ida do único técnico até a cidade, quando necessário.
Em nota, a Fundação Pró-Tamar afirmou que “a Portaria nº 554, publicada no Diário Oficial da União no dia 28 de maio de 2020 não se refere às estruturas do Projeto Tamar/Fundação Pró-Tamar localizadas no Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia. O Projeto Tamar/Fundação Pró-Tamar é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que tem como missão proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil através de ações de pesquisa, educação e sensibilização ambiental, e inclusão social”.
O responsável pelo Projeto Tamar em Sergipe, César Coelho, explica que mais de 70% da verba da fundação vem da população, quando paga ingresso para visitar o Oceanário de Aracaju e compra os produtos expostos na butique. “A fundação não tem um centavo do governo. Temos o apoio da sociedade”, assegurou.
A base de Pirambu do Projeto Tamar foi a primeira a ser instalada no Brasil, em 1982, que monitora 53 quilômetros de praias, protegendo quase 2.400 desovas e 106 mil filhotes, a cada temporada. Cerca de 80% são da espécie oliva, a menor entre as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, também conhecida na região como tartaruga pequena, com comprimento curvilíneo de casco entre 70 e 74 centímetros.
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