É preciso tentar motivar o interesse de pensar em como a gente pode, desde formas simples, ajudar a diminuir os impactos do grande problema em que a humanidade se encontra, ainda que o esforço seja pequeno. Pode ser repetitivo insistir em falar destas temáticas, mas é precisamente evidenciando que se pode conseguir alguma mudança. Porque ademais se precisa a participação de todos os seres humanos.
Colonizar a Lua, Marte ou qualquer outro planeta “disponível”, não é opção para os 99% dos moradores do planeta. Só 1% estaria em possibilidade, esse mesmo 1% é dono de mais de 90% das riquezas planetárias. Então nós que ficamos aqui, como pensamos em atuar frente a essa realidade? Seremos parte das soluções ou vamos seguir sendo parte do problema?
As futuras gerações herdarão uma situação exponencialmente maior da que nós herdamos dos nossos pais. Longe de mudar, incrementamos o problema. Só na década de noventa, no século passado, aumentamos a poluição ambiental três vezes mais que a década anterior. Vinte anos depois a situação é gravemente séria mesmo.
Esta década que inicia é fundamental para deter e intentar reverter o desgaste acelerado. Não é ciência-ficção. Estamos colapsando, e parece que só queremos uma fórmula mágica que traga de novo a “normalidade” perdida.
Um vírus, aparentemente inofensivo, que tinha incidência numa porcentagem pequena da população se converteu em calamidade pública global. Desnudo toda a hipocrisia de um sistema-mundo, que baseado numa realidade virtual de “desenvolvimento” não consegue dar respostas efetivas. A Ciência limita-se ao laboratório para dar respostas, mas não determina as causas, ou simplesmente as oculta, detrás de um bombardeio midiático que faz mais ênfase na tragédia, que em propor alternativas a uma população indefesa, e dominada por sua ignorância e incerteza.
Os altos níveis de poluição industrial terem criado grandes focos de infecções, o desmatamento, os agrotóxicos, as armas químicas e bacteriológicas usadas nas guerras, os alimentos altamente processados, o uso indiscriminado de drogas farmacológicas, a má nutrição e a fome são algumas das razões de peso para ter a nossa atenção com a mesma relevância que temos com a COVID-19. Deus misericordioso, permita-nos superar esta conjuntura e nos dê luz da consciência para assumir com seriedade o desafio de revisar cada atuação nossa, e conseguir discernir se somos solução ou parte ativa do caos.
Nos próximos artigos desejo apresentar diversas iniciativas e experiências, umas mais amplas, outras mais simples, mas talvez com uma maior significação pelas possibilidades de se multiplicar com maior facilidade e fazer a diferença.
(*) Poeta e artesão venezuelano. Licenciado em Educação, especializado em Desenvolvimento Cultural pela Universidade “Simón Rodríguez”, Venezuela.
** Esse texto é de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a). Não reflete, necessariamente, a opinião do Só Sergipe.
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