Uma inciativa do jovem sergipano William Menezes, 17 anos, pode transformar a prática do coaching em crime no Brasil. A ideia legislativa foi publicada na página do Senado no dia 15 de abril e em apenas oito de dias recebeu mais de 20 mil apoios. Agora o número exato é 24.232 apoios e as pessoas podem votar até o dia 13 de agosto deste ano.
“Acabei fazendo esse projeto de lei diante da crise do capitalismo. Vemos um governo neoliberal, com alta taxa de desemprego e funções não empregatícias. As pessoas têm um leque de oportunidades como ilusão. O coaching é uma dessas saídas e existem várias pessoas depositando sua crença nisso. Tem gente que se diz capaz de curar o autismo, esquizofrenia infantil. Isso é um problema de saúde pública”, disse William Menezes, ao SÓ SERGIPE.
O enunciado feito por William Menezes para defender o projeto diz o seguinte: “se tornada lei, não permitirá o charlatanismo de muitos autointitulados formados, sem diploma válido. Não permitindo propagandas enganosas como: “Reprogramação do DNA” e “Cura Quântica”. Desrespeitando o trabalho científico e metódico de terapeutas e outros profissionais das mais variadas áreas”.
Segundo William Menezes, tem muito coach dizendo que é psicanalista, nutricionista, nutrólogo. “Com tais absurdos, comprometem a vida profissional de inúmeras pessoas que se dedicam nas universidades para estudar a fundo suas respectivas áreas e obterem o conhecimento necessário às atividades. Um claro exemplo é a Psicologia. Mas não é só isso. Desvaloriza a ciência que trabalha com convicção e, sobretudo, evidências científicas. A troco de quê, afinal”?, questiona ao se referir aos coachaes que se dizem uma alternativa viável e segura para vastos problemas. Para o estudante, o continuar da onda coach mostra um futuro desesperador, “e cabe a nós mudarmos esse futuro, buscando alternativas, seja na criminalização ou regulamentação”.
Como recebeu mais de 20 mil apoios, a ideia virou sugestão de número 26\2019 e foi encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, cujo presidente é Paulo Paim (PT\RS).
Enquanto a sugestão do sergipano continua recebendo apoios, do outro lado outros pedem a regularização da atividade para transformá-la em profissão. Eles têm até agora pouco mais de 4 mil votos favoráveis, mas precisam de 20 mil até setembro para virar sugestão, como foi o caso da ideia de William Menezes.
Um coach — ou treinador (a), na tradução original da palavra, “pode ser considerado um treinador que assessora o cliente, chamado de Coachee, levando-o a refletir, chegar a conclusões, definir ações e, principalmente, agir em direção a seus objetivos, metas e desejos”, segundo o portal Empreendedor Online. Existem vários sites, vídeos e publicações em redes sociais que explicam a profissão, das mais variadas formas.
A capital sergipana já está em ritmo de contagem regressiva para a realização do…
Por Diego da Costa (*) ocê já parou para pensar que a maioria…
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e…
Por Sílvio Farias (*) Vinícola fundada em 1978 com o nome de Fratelli…
Por Acácia Rios (*) A rua é um fator de vida das cidades,…
Com a realização do Ironman 70.3 Itaú BBA, a maior prova de triatlo da…