Na próxima quinta-feira, 16, a partir das 9 horas da manhã, acontecerá uma audiência de conciliação judicial online, entre as associações comerciais, Federação dos Conselhos de Segurança do Estado de Sergipe (Feconseg) e Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) para tratar da mudança de sentido na avenida Nestor Sampaio, feita pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA).
As entidades que representam os empresários são contra a mudança no sentido da via. De acordo com o presidente da Feconseg, Ailton Figueroa, 10 empresas já fecharam as portas desde que a SMTT decidiu que a circulação na avenida Nestor Sampaio só ocorre no sentido da avenida Rio de Janeiro. Figueroa reclama, também, em toda a extensão da avenida é proibido o estacionamento, o que inviabiliza o comércio naquela área.
De acordo com Figueroa, a mudança na Nestor Sampaio impacta negativamente outras ruas do bairro Luzia. Motoristas de aplicativos, moradores e carroceiros tiveram que aumentar o percurso. “Com o litro da gasolina custando R$ 7,00, fica cada dia pior para os motoristas que trafegam no bairro Luzia”, destacou Figueroa.
Para o empresário Antonio Mendonça, proprietário de um posto de combustível entre a Nestor Sampaio e avenida Hermes Fontes, a situação é cada dia mais difícil. “Está muito triste aqui”, disse, referindo-se à mudança no sentido da avenida Nestor Sampaio.
Ele também reclama de um serviço que está sendo feito nas imediações do posto. “É uma incógnita total esse negócio (serviço). Sou engenheiro civil e não consigo entender o que está sendo feito. É muito estranho”, frisou. A SMTT fechou uma saída na avenida que ia para Hermes Fontes, mas o trabalho não foi concluído ainda.
Mendonça foi a primeira pessoa que ingressou com uma ação na Justiça questionando a mudança de sentido na Nestor Sampaio. O processo ainda tramita na Justiça.
A mudança na Nestor Sampaio mexeu, também, com outras ruas do bairro Luzia, a exemplo da Abgail Ferreira Ramos e Nelson Hungria que agora também são mão única.
O empresário Carlos Alberto Santos da Paixão disse que para o seu empreendimento – Panificadora União – a mudança não lhe causou problemas. “Com relação à clientela, qualquer que seja o segmento, o cidadão vai procurar alternativas até chegar ao seu estabelecimento”, frisou.
“Como cidadão, a satisfação para mim é 1 mil, porque na Nestor Sampaio não tem mais aquele congestionamento. Medidas outras poderão vir gradativamente, mas estou satisfeito como cidadão e, como empresário, não posso pensar somente na sustentabilidade do meu negócio. Se é para melhorar a vida dos moradores, o empresário tem que se moldar”, explicou.
Ele lembra que os debates sobre mudança de sentido na avenida Nestor Sampaio são antigas. “Em 2018, fui convidado pela Associação de Moradores do bairro Luzia (Ambaluz) para uma reunião com a SMTT, mas não pude comparecer e poucos compareceram, entre empresários e moradores”, afirmou.
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