Num belo dia de 1998, a senhora Maria Augusta Andrade, conhecida em toda cidade como Tia Augusta, resolveu ir para uma das sinaleiras da avenida Beira Mar, em Aracaju, oferecer aos motoristas, num copinho de café, uma iguaria desconhecida para muita gente: o açaí. Passados 20 anos, em todos os cantos da capital sergipana o que não falta é um estabelecimento preparando açaí das mais diversas maneiras e, a cada dia, conquistando o paladar de muita gente. A Junta Comercial do Estado de Sergipe (Jucese) não dispõe de informações de quantas empresas foram abertas nesses últimos anos na capital para comercializar esse produto. Isso porque são abertas como lanchonetes, já que não há uma nomenclatura específica para dizer qual o tipo de produto que vai vender.
Depois de conquistar Aracaju, Mírian Augusta Andrade, filha da Tia Augusta, se prepara para levar a iguaria paraense para Portugal e está discutindo no Sebrae de que forma sua marca chegará a Europa. Hoje, a marca Tia Augusta vende o produto no atacado, enquanto o Açaí Aju, do mesmo grupo empresarial, comercializa no varejo. A gerente de recursos humanos do Açaí Aju, Juliana Lima Monteiro, disse que hoje são quatro lojas na capital que geram cerca de 110 empregos diretos. O Açaí Aju também é uma franquia e tem um franqueado em Itabaiana, na região serrana do Estado.
Tornar-se uma franquia é o plano do empresário Rafael Carneiro Barbosa Santos, proprietário do Kayana, com três lojas. “Nossa meta, a cada dia, é estruturar essas lojas, criar um padrão, identidade visual, fardamento e no futuro ser uma franquia”, disse. Ele reconhece que existem muitos estabelecimentos vendendo açaí, mas isso não o incomoda por estar há quatro anos no mercado e poder oferecer um diferencial no produto e no atendimento. “Nossas lojas estão sempre cheias de clientes”, comemora.
Rafael conta que para abrir uma empresa para vender açaí, o investimento não é muito alto: gira em torno de R$ 5 mil a R$ 10 mil, se for comparar com uma pizzaria ou hamburgueria, onde os custos são mais elevados. “ Basta você ter um liquidificador industrial, freezer e tigelas, já começa a servir”, ensina. Ele diz que o mercado é bom porque as pessoas buscam alimentos saudáveis.
O número crescente de estabelecimentos vendendo açaí em Aracaju não agrada muito a empresária Camille Cunha, do Açaí Fit, com três lojas na capital. “O mercado não está muito satisfatório. Acho que tem umas 50 ou 60 empesas aqui. Como ganhar dinheiro desse jeito? ”, reclama, ao acrescentar que muitas pessoas estão na informalidade. Mas ela garante que os diferenciais do Açaí Fit são dois: o atendimento e a qualidade do produto.
CONHEÇA O AÇAÍ
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