Cidades

Liberdade de homicida preocupa família da vítima

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Indignação e descrédito nas instituições do país que só beneficiam os criminosos. Este é o sentimento dos familiares de Maria Auxiliadora Tavares Menezes, 64, morta a facadas por Albano Almeida Fonseca, que no dia 14 de junho deste ano, ganhou a liberdade. Além do homicídio, Albano estuprou a filha de Maria, de quem era namorado, porque não se conformava com o fim do relacionamento. Depois deste trágico episódio, a família nunca mais foi a mesma e hoje, com a liberdade do criminoso, os dias de medo recomeçaram.

Os crimes foram cometidos no dia 23 de novembro de 22 de novembro de 2003. Ele foi condenado a 44 anos de prisão, e na semana passada foi liberado da prisão mediante alvará de soltura expedido pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Aracaju, Hélio de Figueiredo Mesquita Neto. O magistrado alegou no documento, que o interno tinha bom comportamento.

A família, que concordou falar com exclusividade para o SÓ SERGIPE, rebate essa tese e diz que faltou fazer um perfil criminológico para saber se a pessoa [Albano] tem condições de retornar à sociedade.

“Não observaram que ele fugiu da prisão, que ele articulou uma rebelião e ficaram apenas em testemunho. Essa é a prostituta de todas as provas”, comentou o familiar. “Todos nós sabíamos que um dia ele iria sair da prisão, mas não desse jeito”, completou o familiar que pediu anonimato.

Ao longo desse calvário, a família alega que “nunca foi procurada por ninguém do Conselho de Direitos Humanos”, o que aumenta ainda mais a revolta. “Meus parentes estão doentes até hoje, estão traumatizados com tudo que ocorreu. São cinco filhas e um pai totalmente destroçados”, lamentou.

Durante o namoro e na convivência com a família, Albano parecia alguém acima de qualquer suspeita. Era amável, se oferecia para cozinhar ou lavar a louça, sempre falava baixo, era tranquilo. Ninguém suspeitava que o futuro inimigo estava dentro de casa.

Um dia, quando já havia terminado o namoro, foi até a casa de Maria Auxiliadora, pediu para usar o computador, o que foi permitido. Ganhou um pouco de sopa oferecido por Maria Auxiliadora e foi embora. Uma semana depois, ele a matou a facada, estuprou a ex-namorada. Depois dos crimes, deu beijo na sua vítima e foi embora.

“Ele matou Maria Auxiliadora para punir a ex-namorada. Agora, ele está livre. “Quem vai se responsabilizar por um psicopata solto”?”, questiona a família.

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Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

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