Antônio Carlos Garcia (*)
Na quarta-feira, 29 de novembro, a Loja Maçônica Clodomir Silva número 1477 completa 66 anos de fundação. Há muito o que comemorar, e há muito o que fazer ao longo dos próximos 66 anos. Sim, pensemos no futuro, pois devagar se vai ao longe. A Clodomir Silva, seus abnegados veneráveis, suas respectivas diretorias e demais irmãos, deram, ao longo deste tempo, contribuições valiosas para que esta instituição chegasse ao patamar em que se encontra atualmente.
Ocorreram tempos tranquilos e outros nem tanto. “Mar calmo nunca fez bom marinheiro”, diz o ditado popular. Digo isso para assegurar que foram durante os desafios que os irmãos mais estiveram unidos, ligados um ao outro pela corda de 81 nós, que simboliza a união fraternal e espiritual que deve existir entre todos os maçons do mundo.
E não é só isso. Ao navegarmos pela literatura mundial, comparo as diretorias e os irmãos da Clodomir aos personagens Arronax, Conseil e Ned Land, que a bordo do submarino Nautilus viajaram por 20 mil léguas submarinas, no romance homônimo de Júlio Verne. Uma fundamental diferença entre o Nautilus e a Clodomir, é que no romance de ficção científica os rapazes foram capturados pelo capitão Nemo, enquanto na Clodomir os irmãos foram “capturados” pelo amor, pelo desejo incessante de desbastar a pedra bruta, deixando que a maçonaria entrasse no coração deles. Quem não quer ser capturado pelo amor, principalmente tendo a certeza de que o amor sempre vence?
Mas qual o ponto em comum entre os Arronax, Conseil, Ned Land e os irmãos da Clodomir Silva? Os primeiros visitaram o fundo dos oceanos, descobriram lugares totalmente desconhecidos e encantaram-se com riquezas e maravilhas jamais imaginadas. Os irmãos da Clodomir mergulharam fundo, também, nos belos mistérios da sabedoria maçônica, renovaram os seus templos interiores, cavaram masmorras ao vício e fizeram progressos. Como ensina a linda canção “Onde Deus possa me ouvir”, do cantor mineiro já falecido, Vander Lee, os irmãos viajaram “ao interior do meu [seu] interior”.
Essa viagem continua com os irmãos que hoje lotam, em todas as sessões, as colunas do sul e do norte e o oriente na Clodomir Silva, erguendo templos à virtude. Os irmãos não estão sozinhos nesta jornada de autoconhecimento e engrandecimento da loja. As esposas – tratadas como cunhadas – têm um papel preponderante ao lado dos maridos. Elas são o porto seguro, o aconchego, o olhar terno, a palavra firme e muita atuação nas ações solidárias, unidas na Fraternidade Feminina Helena Cabral Monteiro.
Que comece uma nova era para a Clodomir Silva.
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