Por Luiz Thadeu Nunes (*)
A rainha do pop levou para as areias de Copacabana, no sábado, 04/05, um mega show para o encerramento da “Celebration Tour” e o apresentou para cerca de 1,6 milhão de pessoas um espetáculo que exalou liberdade, sexualidade, ousadia e diversidade. Ao longo de duas horas de um show apoteótico, Madonna e sua trupe transformaram as areias de Copacabana, a mais icônica praia brasileira, em uma enorme pista de dança, e em um teatro a céu aberto. Foi um misto de réveillon, circo e carnaval. Com performance impecável para uma mulher de 65 anos, ela eletrizou e hipnotizou 1,6 milhão de pessoas, que se apinhavam nas areias da Princesinha do mar, em frente ao centenário hotel Copacabana Palace, que a hospedava.
Desde o início de sua carreira, Madonna se destacou pela liberdade sexual em suas músicas e performances. Na “Celebration Tour” não foi diferente: a rainha do pop protagonizou diversas cenas picantes com simulação de sexo oral ao lado de Anitta, em “Vogue”, e até de masturbação com uma de suas bailarinas.
Defensora da causa LGBTQIA+ e tida como uma das divas dessa comunidade, o show de Madonna apresenta diversos momentos de troca de carícias homoafetivas entre os membros de seu balé — tanto os homens, quanto as mulheres — inclusive com a própria “Material Girl”. Na plateia, o público também exerceu sua liberdade de amar e aconteceram vários beijos gays.
Em um dos pontos altos do show, ao som de “Hung Up”, Madonna faz uma dança erótica com suas dançarinas com os seios livres. “Erótica”, aliás, é outro destaque, com uma verdadeira profusão de corpos unidos pelo prazer e a liberdade de ser quem são, como a própria diva diz “Express Yourself”.
Madonna incluiu alguns de seus seis filhos no show para encerrar a “The Celebration Tour”. David Banda, por exemplo, fez solos de guitarra, e Mercy James tocou piano em uma emocionante “Bad Girl”.
Logo em seguida, Estere subiu ao palco e roubou a cena. De fone de ouvido, ela comandou uma controladora de DJ para introduzir o clássico “Vogue”, que teve trechos de um remix de “Break My Soul”, de Beyoncé.
A jurada escolhida para avaliar o desfile estilo ballroom durante a música foi Anitta, que ao lado de uma Madonna usando verde e amarelo subiu plaquinhas com notas para os looks dos dançarinos — e deu nota máxima para a apresentação de voguing da filha de Madonna. Sentadas em banquetas, Madonna e Anitta ainda fingiram estar recebendo sexo oral dos dançarinos descamisados da diva pop, logo após se abraçarem calorosamente. A funkeira, então, deixou o palco.
Vinte crianças ritmistas de comunidades cariocas subiram ao palco, onde Pablo Vittar fez sua performance. Pablo Vittar, de Santa Inês, Maranhão, para o mundo.
Para muitos, o show de Madonna foi um deprimente ato de devassidão, para outros liberdade e arte. Juntar Madonna, Anitta e Pablo Vittar no mesmo palco é garantia de irreverência e safadeza.
Por duas horas, Madonna eletrizou, hipnotizou um mar de gente, em um mega-show de encerramento de “The Celebrantion tour”, reunindo pessoas de todas as idades, todas as raças, classes sociais e opções sexuais.
Não havia melhor lugar no mundo para o encerramento da turnê “Celebration tour” do que a cidade do Rio de Janeiro. Ainda mais nas areias da icônica Copacabana, a mais conhecida e badalada praia brasileira, cartão postal desse imenso e festivo país. Mesmo com toda as adversidades, problemas por todo lado, Madonna e sua trupe transformaram as areias de Copacabana na maior pista de dança do mundo. Foi contagiante. Nós sabemos fazer festa, nós somos alegria, nós somos a festa. A energia do Rio contribuiu para o esplendor, magnetismo e irreverência da rainha do pop.
Podem até achar Madonna velha, decrépita e devassa, mas ela não rasga dinheiro, ao contrário. Dona de uma fortuna de 600 milhões de dólares, Madonna voltou para casa, na Califórnia, com 3,5 milhões de dólares a mais no bolso.
Parafraseando Ibraim Sued, um carioca da gema: “Sorry, periferia; enquanto os cães ladram, Madonna passa”.
O memorável, magnético e apoteótico show de Madonna entrou para a história. Viva Madonna, viva o Rio, viva a alegria e energia do Brasil!
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