O câncer colorretal é o terceiro que mais mata no Brasil, atingindo mais de 40 mil pessoas por ano. Para evitar que este número aumente, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed) e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) promovem, todos os anos, a Campanha Março Azul, pela prevenção do câncer intestinal. O principal exame que pode detectar algum problema é – sem dúvida – a colonoscopia, que permite aos médicos rastrearem e prevenirem o câncer colorretal, tumores que afetam o cólon (parte central do intestino grosso) e o reto (parte final do intestino grosso).
“A campanha quer aumentar a visibilidade da importância do diagnóstico precoce desta doença, é o câncer que acontece no intestino grosso (cólon e reto)”, alerta a médica Sandra Kely Almeida, da ProctoCare, que reúne uma equipe de proctologistas e que atua em conjunto desde 2009 – este ano completa 14 anos de trabalho.
De acordo com Sandra Kely, “este tipo de câncer tem altas taxas de cura quando é descoberto em fases iniciais; e é o segundo câncer mais incidente em homens e mulheres, o terceiro tipo de câncer mais letal, no Brasil e em Sergipe”.
“Com o envelhecimento da população, estima-se que o registro de mortalidade associada à essa doença aumente até 2025: a despeito da possibilidade de prevenção, 85% dos casos de câncer colorretal são diagnosticados em fase avançada, quando a chance de cura é menor”, observou a médica.
Os principais sintomas são: sangue nas fezes, dor e cólica abdominal frequente com mais de 30 dias, alteração ritmo intestinal (a pessoa tinha um funcionamento intestinal normal e passa a ter diarreia ou constipação), emagrecimento rápido sem causa conhecida, anemia, cansaço e fraqueza”, explicou. Hoje, a chance de uma pessoa desenvolver a doença é da ordem de 4,3%. Sua incidência é mais comum entre homens e mulheres com mais de 45 anos ou em pessoas que tenham casos na família.
O debate em torno da prevenção ganhou impulso em 2017, quando a Sobed desencadeou uma agenda institucional para colocar o diagnóstico precoce e a prevenção do câncer colorretal na agenda do poder público.
Para isso, a entidade provocou e participou de reuniões e audiências públicas com autoridades do poder Executivo e Legislativo federal, onde buscou informar e alertar as autoridades para a importância de o país adotar medidas para enfrentar e reverter o avanço desta doença.
Segundo Sandra Kely, as medidas de prevenção têm como base uma boa rotina de vida, tentando minimizar os fatores ambientais, já que podemos controlá-los, alimentação saudável rica em fibras, pouca carne vermelha, industrializados, enlatados, atividade física pelo menos três vezes na semana, não fumar e consumir bebida alcóolica em pouca quantidade.
“E destaco, mais uma vez, fazer o exame de colonoscopia quando chegar aos 45 anos de idade. Esta indicação serve para homens e mulheres que não tenham história familiar de câncer intestinal ou pólipos (é o que antecede o câncer) no intestino”, frisa a médica.
A ProctoCare congrega uma equipe de coloproctologistas composta pela própria Sandra Kely, além dos médicos Hernan Centurion Sobral, Jorge Santana e Rodrigo Britto, que atendem na Clínica Clieb, no bairro Siqueira Campos, e no Hospital Décos, na Coroa do Meio.
“Trabalhamos incessantemente no tocante às medidas de prevenção, pois ajudamos com um centro altamente preparado para o diagnóstico e tratamento dessa doença. E principalmente orientando a população sergipana para os fatores que podemos controlar, para se ter uma excelente qualidade de vida”, frisou Sandra Kely.
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