terça-feira, 19/11/2024
O repasse de royalties teve queda considerável

Março tem déficit de 5.827 empregos em Sergipe

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Em pleno Dia do Trabalhador, 1º de maio, uma péssima notícia. O Estado de Sergipe apresentou em março deste ano um saldo negativo de 5.827 empregos formais, segundo dados do  Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Entre os setores pesquisados, a indústria de transformação foi o que contabilizou a maior redução de empregos formais, com saldo negativo de 3.438 vagas (total de admissões menos o total de desligamentos).

O ramo industrial que colaborou negativamente para esse resultado foi a indústria de alimentos e bebidas, mais especificamente a produção de açúcar, com redução de 1.766 empregos, e a produção de álcool, que fechou o mês de março com 945 empregos a menos. Esse resultado também foi influenciado, em parte, pela redução do emprego no cultivo da cana-de-açúcar que, de forma análoga, teve redução de 1.837 postos de trabalho, no mês em análise.

Neste primeiro trimestre de 2016, Sergipe já contabiliza um saldo negativo de 8.426 empregos, os destaques foram os resultados negativos da indústria de transformação e da agropecuária, com redução de 5.140 e 2.123 vagas de empregos, desde o início do ano, respectivamente.

Apenas três setores apresentaram saldos positivos de emprego nesse período, entre eles o melhor desempenho foi o de serviços industriais de utilidade pública (grupo que inclui as empresas responsáveis pela distribuição de serviços essências, como água e energia elétrica), que criou 85 novos postos de trabalho, no período analisado.

Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, Capela foi o que apresentou o maior saldo negativo, com a redução de 2.070 empregos formais, no primeiro trimestre de 2016, já na capital sergipana o saldo foi de 1.400 a menos, em igual período. Entretanto, cidades como Lagarto e Itabaiana, fecharam o trimestre com saldos positivos, com a geração de 152 e de 102 novos empregos, respectivamente.

A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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