Negócios

Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,74% para 5,71%

Compartilhe:

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,74% para 5,71% para este ano. É a 15ª redução consecutiva da projeção.

A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (10), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a projeção da inflação ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,47% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve recuo, de 0,37%. Os dados consolidados de setembro serão divulgados amanhã (11) pelo IBGE.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017 (13,75% ao ano).

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano em 2,7%.

Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,54%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

Dólar

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Compartilhe:
Só Sergipe

Site de Notícias Levadas a Sério.

Posts Recentes

Quincy Jones: entre egos e sonhos, lições de vida

  Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   le morreu no último dia 3 de…

21 horas atrás

Governo do Estado discute avanço da interiorização do gás natural com gestores do sul sergipano

  A expansão do gás natural canalizado, liderada pelo Governo do Estado de Sergipe, continua…

22 horas atrás

Aracaju Cidade do Futuro: Obras estruturantes estão preparando a cidade para as próximas gerações

Aracaju vive um momento de transformação histórica com o programa “Aracaju Cidade do Futuro”, que…

23 horas atrás

Energisa Sergipe é eleita uma das melhores empresas para se trabalhar

  A Energisa Sergipe foi reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar em…

23 horas atrás

IronMan 70.3 movimenta turismo e impulsiona nome de Sergipe no cenário internacional

  A capital sergipana já está em ritmo de contagem regressiva para a realização do…

2 dias atrás

Os impactos dos problemas de comunicação nas empresas

  Por Diego da Costa (*)   ocê já parou para pensar que a maioria…

2 dias atrás