Cerca de 10 mil pessoas de diversos sindicatos e movimentos sociais saíram às ruas hoje, 15, à tarde para uma série de protestos, reivindicando mais educação e contra o projeto de lei da terceirização. A passeata teve início às 15 horas, saindo do Parque da Sementeira, com destino ao Palácio dos Despachos, sede do governo do Estado. Nas contas da Polícia Militar foram oito mil pessoas.
A caminhada promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese) contou com a participação de integrantes de diversos movimentos sociais, a exemplo do Movimento Sem Terra (MST) e do Movimento Não Pago. Este último luta por redução no preço da passagem do transporte coletivo e durante o ato queimou um boneco que representava o prefeito de Aracaju, João Alves Filho, DEM. O manifesto fez parte de uma grande mobilização que ocorreu em todo o país contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização de contratos de trabalho que foi votado no dia 8 de abril, na Câmara dos Deputados.
Pela manhã, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sintese e Movimento Não Pago fizeram uma panfletagem em frente ao Tribunal de Contas do Estado, reunindo 100 pessoas. O presidente da CUT, Rubens Marques, disse que o projeto da terceirização não tem nada de bom e é muito ruim. “Não dá para salvar absolutamente nada. Se continuar do jeito que está e eles aprovarem, nós vamos ter que fazer o enfrentamento e cobrar que a presidente vete o projeto”, alertou o sindicalista.
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