Recentemente – no dia 8 de janeiro deste ano – tive a oportunidade de, humildemente, expor minhas reflexões sobre os desafios do Brasil e as eleições “gerais” que se aproximam, no site JLPolítica.
Nosso também amigo e competente jornalista Antônio Carlos Garcia, editor do influente site Só Sergipe, me fez uma “provocação” acerca do cenário sergipano, mais especificamente.
Parei, refleti, vi que tinha muito sentido, e entendi que uma boa tarefa começa em nossa casa. Assim, entendo que diverso da situação nacional, onde pairam muito mais extremismos, medo, fatalismo entre o certo e o errado, direita e esquerda, aqui em Sergipe temos um instrumento que pode nos unir enquanto sociedade e uma visão técnica, clara e propositiva de nossos desafios, caminhos para a próxima década.
Estamos falando do “Plano de Desenvolvimento de Sergipe 2021 – 2030 (PDS), brilhante iniciativa da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) na gestão do deputado Luciano Bispo, que capitaneada pela fundação Dom Cabral, reuniu importantes representantes da sociedade e do governo, e conseguiu – em tempo recorde – elaborar um documento consistente que indica nossas oportunidades. Sugere caminhos e propõe ações estruturantes tendo como pilar uma “agenda de desenvolvimento”, ação de estado não vinculada a um mandato ou gestão, com a participação da sociedade e academia, com o intuito de mudar a forma de pensar, propor e acompanhar os planos estratégicos, nos quais o governo administra com a sociedade. Daí, enfatizo a iniciativa da Alese em dar esse primeiro e importante passo com o PDS, e como “Casa do Povo”, estruturar e liderar essa agenda de desenvolvimento.
Numa análise própria e superficial dos caminhos, em determinadas áreas, propostos pelo PDS posso destacar:
E agora, tudo resolvido, então? Em parte sim, pois temos um projeto que nos une e guia, além de termos tido a felicidade de que nos anos em curso, 2019 a 2022, o estado teve em seu comando o governador Belivaldo Chagas, que reconhecidamente honra seu slogan de campanha: “chegou para resolver” e colocou – mesmo em meio a uma pandemia longa, profunda e grave – o Estado numa situação financeira e de gestão equilibrada. Realiza um pacote de obras e ações que “viraram o jogo” e prenuncia um crescimento recorde no PIB de 4% para 2022, revertendo a tendência de queda de anos recentes.
Mas, isso é suficiente?
Na minha opinião, é base sólida para que os atuais postulantes à condição de pré-candidatos ao Governo de Sergipe nas eleições de 2022 se aprofundem no PDS e outras fontes, e construam com suas assessorias e dialoguem com os segmentos da sociedade, quais são suas propostas concretas, visões, ideias para com o estado em suas diversas
Temos, em nosso estado, um sentimento de uma “saudade feliz” dos idos dos ex-governadores Augusto Franco e João Alves, homens com visão de longo prazo, que executaram um conjunto de políticas, obras e estruturas pesando no futuro, e para tal temos o PDS como base teórica.
Assim, reitero que é o momento de tomarmos as rédeas e que cuidemos das próximas gerações com escolhas racionais em 2022, também no âmbito estadual, com um debate claro de ideias, propostas, projetos e busquemos influenciar na escolha de candidatos que possam ter uma visão à frente para os destinos nosso querido Sergipe.
Este texto reflete a opinião pessoal de Juliano Cesar Faria Souto, e não das entidades das quais participa.
(*) Juliano Cesar Faria Souto é estanciano, 58 anos, administrador de empresas graduado de Faculdade de Administração de Brasília com MBA em gestão empresarial pela FGV. Atua como sócio Administrador da empresa Fasouto no setor atacadista distribuidor e auto serviço. Líder empresarial exercendo, atualmente, o cargo de vice-presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacado e Distribuidores , diretor da FecomércioSE.
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