Com uma cultura de pesquisa ainda em desenvolvimento, o Ministério da Agricultura do Peru, lançou um edital para investir em pesquisadores daquele país com o objetivo de buscar soluções para as consequências do uso de pesticidas. O pesquisador peruano, Midwar Roly Ancco Mamani, explica que entre os pontos avaliados pelo órgão de fomento estavam a estrutura da universidade, a qualidade do laboratório, do grupo de pesquisa e os currículos dos supervisores. “A Unit atendia a todos os requisitos. O laboratório de Eletroquímica e Nanotecnologia da Universidade é referência também fora do Brasil”, disse.
Mamani atua na academia e na indústria. É engenheiro biotecnológico, está concluindo mestrado em engenharia ambiental, trabalha na área de pesquisa na Universidad Católica de Santa María e em consultoria para uma empresa do setor agrícola, em Arequipa, segunda maior cidade do Peru, que preserva forte influência da vida no campo. Junto aos cientistas da Unit vai trabalhar por três meses com o pesticida Glifosato, um dos mais vendidos do mundo e muito utilizado em culturas como cacau, café e arroz no Peru. “A ideia é conseguir remover esse pesticida que está em águas subterrâneas, em rios e lagos. Com os eletrodos desenvolvidos no Brasil será possível degradar e tratar a água”, revelou.
Os Ânodos Dimensionalmente Estáveis são eletrodos utilizados para tratamento de efluentes contaminados. A invenção de novas formas de preparo destes eletrodos para remover poluentes da água por meio de aplicação de corrente elétrica é dos Doutores, docentes e pesquisadores Giancarlo Richard Salazar Banda e Katlin Ivon Barrios Eguiluz, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos (PEP), da Universidade Tiradentes e do Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP. “Há pelo menos cinco anos, Midwar vem demonstrado interesse em vir para Unit em busca dessa tecnologia”, falou Katlin Barrios.
“Tão importante quanto a vinda de Midwar e o projeto que ele vai desenvolver, é a criação de um ambiente de colaboração com base tecnológica entre a Universidade Tiradentes, Universidade Católica Santa Maria e a empresa de consultoria, no Peru. Isso vai propiciar que, no futuro, outros pesquisadores possam vir e levar a tecnologia para ser difundida e aplicada em outros lugares”, completou Giancarlo Banda.
O PEP é referência no país com conceito 5, atribuído pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão que regulamenta a pós-graduação brasileira. “O pesquisador Midwar Mamani poderia estar em qualquer parte do mundo. Optou por uma instituição baseada na qualidade do docente e que tem um trabalho reconhecido internacionalmente, com professores gabaritados, inclusive os dois docentes são bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPQ”, endossou a pesquisadora Eliane Bezerra Cavalcanti, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Processos.
A coordenadora revela ainda que a IES investe na internacionalização e chama atenção sobre o incentivo aos alunos na participação desse processo. “A mobilidade acadêmica internacional na Universidade Tiradentes é uma realidade. Por meio de acordos bilaterais de cooperação temos recebidos discentes estrangeiros assim como enviado nossos alunos para instituições nacionais e internacionais”, garantiu Eliane.
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