“O governo só quer beneficiar um lado.” A afirmação é do economista Luiz Moura, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), ao se referir à Medida Provisória (MP) editada pelo governo federal, que autoriza a suspensão do pagamento de salários para os trabalhadores. Moura diz que, ainda que haja uma mobilização do Congresso, a medida já está valendo pelos próximos quatro meses. A medida já ganhou o apelido de MP do Extermínio, justamente por dificultar bastante a vida do trabalhador, deixando-o sem salário num momento tão grave.
“A MP foi coordenada entre o governo e os empresários numa reunião. Acredito que o setor empresarial tem que fazer suas demandas, mas não pode beneficiar somente um lado. Não sei se essa MP é consenso entre os empresários dos setores de serviço e comércio”, pontuou Luiz Moura.
“Por isso mesmo, acredito que o comércio e serviço deveriam colocar suas impressões a respeito da MP”, completou. “A partir do momento que você estabelece que as negociações individuais valem mais que as leis, coloca o trabalhador na berlinda. O patrão chama e determina o que tem que ser feito e diz: vá para casa que a lei me protege”, lamenta.
Para o economista, não vai haver contrapartida para manutenção dos empregos. Já havia empresas, segundo ele, que estavam negociando licenças não remuneradas, mas com algum benefício. Vem a MP e atropela um processo.
Nefasto
Luiz Moura acredita que o Congresso Nacional “seria muito nefasto em aprovar, totalmente, a MP que vai contra a população”. O problema é que existe dificuldade de mobilização, pois todos estão recolhidos por conta do coronavírus. “Essa coisa de parlamento virtual, ao meu juízo, pode desmobilizar. Se não houver articulação das centrais sindicais e da oposição para modificar a MP, ela vai continuar valendo”, disse Luiz Moura.
Abílio Diniz, Presidente do Conselho da Administração da Península Participações
Cândido Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração da Hapvida
Carlos Sanchez, Presidente do EMS e Presidente do Conselho de Administração do Grupo NC
Carlos Zarlenga, Presidente da GM da América do Sul
Christian Gebara, Presidente e CEO da VIVO
David Feffer, Presidente do Conselho de Administração da Suzano S.A
Edson Queiroz Neto, Presidente Grupo Edson Queiroz
Elie Horn, Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Cyrela
Eugênio De Zagottis, Vice-presidente do grupo Raia Drogasil e Presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drograrias – ABRAFARMA
Flávio Rocha, Presidente das Lojas Riachuelo S.A
Jean Jereissati Neto, CEO da AMBEV
Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines Brasil
Juliana Azevedo, Presidente da Procter & Gamble Brasil
Lourival Nogueira Luz Junior, CEO BRF
Luiz Carlos Trabuco, Presidente do Conselho de Administração do Bradesco
Marcelo Melchior, Presidente da Nestlé
Martus Tavares, Vice-presidente de Assuntos Corporativos da Bunge Brasil
Patrick Mendes, CEO do Grupo ACCOR
Paulo Moll, Diretor da Rede D’Or
Rubens Ometto, Presidente do Conselho de Administração da Cosan
Thierry Fournier, Delegado Geral da Saint Gobain no Brasil, Argentina e Chile
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