Por Hernan Centurion (*)
Mulher, ser humano ímpar, doce fruto da criação divina, sem a qual a vida não se perpetuaria, o mundo não teria sentido, o homem nada seria e a família jamais existiria. Desde Eva, Sara, passando pela rainha de Sabá, Maria, mãe de Jesus, mulheres bíblicas…; Joana d’Arc, Anita Garibaldi, Princesa Isabel, Marie Curie, Margaret Tatcher, Elisabeth II, Irmã Dulce, Tarsila do Amaral, figuras históricas. Dona Maria, vendedora; Creuza, lavradora; Helley Batista, professora heroína; Josefa, médica; Darci, enfermeira; Renata, cientista; Ana, delegada. Mulheres essas, aparentemente comuns, anônimas, mas que trazem consigo as mesmas forças e coragem daquelas inicialmente descritas, fazendo a diferença no mundo em que habitam. Mães sensíveis e dedicadas, esposas amáveis e companheiras, profissionais competentes no que se propõem, enfim, seres humanos especiais que propiciam a vida acontecer de fato, que bem contribuem para o progresso da humanidade e proporcionam a evolução social a cada giro do relógio, a cada página virada do calendário, numa incessante busca da perfeição.
O Dia Internacional da Mulher é comemorado anualmente em 8 de março e remonta ao início do século XX, quando estas começaram a se organizar e a reclamar por dignas condições de trabalho, igualdade de direitos e sufrágio feminino. Em 1908, ocorreu uma grande greve de trabalhadoras têxteis em Nova York, que reivindicavam salários maiores, redução da jornada e melhores condições de trabalho. Este acontecimento foi um marco na luta pelos direitos das mulheres e inspirou a criação desta data comemorativa.
Desde então, o Dia Internacional da Mulher tem sido uma ocasião para celebrar as conquistas das mulheres em diversas áreas, como política, ciência, artes, esportes e negócios, como também refletir sobre o preconceito estrutural e as desigualdades de gênero que ainda pairam em nosso meio, renovando, pois, o compromisso com a promoção da igualdade e do empoderamento femininos.
Neste dia, são realizadas diversas atividades em todo o mundo, como palestras, marchas, eventos culturais e campanhas de conscientização, com o objetivo de sensibilizar para as questões que afetam toda a humanidade em geral e sobretudo as mulheres, em particular, trazendo à baila temas nevrálgicos como o que abordarmos, ontem, durante seminário na Loja Maçônica Clodomir Silva, sobre a violência nos mais variados aspectos e que, infortunadamente, ainda enfrentamos, não obstante com muita coragem, disposição e sabedoria!
Embebidos por tal relevante propósito, estivemos reunidos na Loja Clodomir Silva, com o Seminário Violência Contra a Mulher: quebre o ciclo, tentando gerar uma sociedade mais justa, igualitária, livre e fraterna, lemas inabaláveis que nortearam e ainda norteiam a Maçonaria durante sua existência secular e que nos trouxeram grande notoriedade quando da Revolução Francesa, da Independência dos mais diversos países americanos, da abolição da Escravidão e da luta contra a discriminação sócio-econômico-racial, pois acreditamos piamente que vimos de um mesmo criador, o Grande Arquiteto do Universo, Senhor de tudo e de todos.
Que este seminário tenha sido a fonte fecunda de congraçamento da Família Maçônica e de muita reflexão, para que, não pela dor, mas sim pelo conhecimento, possamos evoluir intelectual e espiritualmente.