quinta-feira, 09/01/2025
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Narrativas: A base da política e da gestão municipal em 2025

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Por Diego da Costa (*)

 

No dia 1º de janeiro de 2025, prefeitos e prefeitas de todo o Brasil assumiram suas funções, trazendo consigo uma expectativa renovada para a gestão pública. Cada nova administração inicia sua trajetória sob os holofotes da população, que busca respostas e ações efetivas para os desafios do dia a dia. Nesse contexto, as narrativas desempenham um papel crucial na construção de confiança, engajamento e identidade de governo.

Mas o que são narrativas políticas? De forma simples, são histórias bem estruturadas que os gestores públicos utilizam para conectar suas propostas às demandas da população. Elas vão além de discursos prontos e do marketing político: carregam valores, objetivos e, principalmente, a visão de futuro que cada líder deseja construir para o município.

A força das narrativas está em sua capacidade de gerar empatia e adesão. Uma boa narrativa não apenas informa, mas transforma percepções, criando uma ponte emocional entre governantes e governados. Em tempos de redes sociais e comunicação instantânea, gestores municipais precisam alinhar palavras e ações, garantindo que suas narrativas sejam não apenas promessas, mas reflexos de realizações concretas.

Um exemplo disso está nas iniciativas de prefeitos que priorizam projetos voltados à saúde, educação, segurança e infraestrutura. Quando um gestor apresenta uma narrativa que conecta a revitalização de uma praça à melhoria da qualidade de vida ou uma campanha de saúde ao fortalecimento da comunidade, ele transforma o diálogo com a população em uma experiência participativa e inspiradora.

No entanto, as narrativas precisam ser genuínas. O eleitorado moderno é atento e crítico. Não há espaço para discursos vazios ou desconectados da realidade. Prefeitos e prefeitas que alinham suas narrativas às ações diárias têm mais chances de construir legados duradouros e de marcar suas gestões de forma positiva.

Assim, o desafio a partir de 2025 não será apenas gerenciar recursos ou implementar projetos. Será, acima de tudo, comunicar com assertividade, engajando a população em narrativas que transformem palavras em ações, promessas em conquistas e expectativas em realizações concretas.

As narrativas bem construídas são a espinha dorsal da liderança moderna. Que cada prefeito e prefeita compreenda seu papel como narradores e protagonistas na história de seus municípios, guiando suas comunidades rumo a um futuro mais promissor.

 

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Sobre Diego da Costa

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Diego da Costa é profissional de Administração, radialista e escritor. Atuou em organizações públicas e privadas dos segmentos de Turismo, Inovação, Administração, Ciência e Tecnologia.

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