“A nossa campanha é construída na perspectiva de uma vitória já no primeiro turno.” O entusiasmo é do governador Belivaldo Chagas, PSD, da coligação “Para Sergipe avançar” (PP/MDB/DC/PC do B/PSD/ PT/ PHS) que busca a reeleição, embora as últimas pesquisas o coloque em terceiro lugar, mas sobre isso ele é taxativo: “temos pesquisas para todos os gostos, para agradar a todos os fregueses”. No corpo a corpo com os eleitores nesse período de campanha, Belivaldo Chagas disse que percebe que a população quer que ele continue o trabalho que vem desempenhando junto ao governo e, também, o firme propósito de dizer “não aos candidatos do time de Temer”.
Sobre “os candidatos do time de Temer”, Belivaldo não cita nomes, mas quando questionado se, numa hipótese de segundo turno, prefere disputar com Valadares Filho ou Eduardo Amorim, ele diz que não escolhe adversário, mas não deixou de alfinetar seus opositores. “Os dois nomes referidos no enunciado representam o mesmo projeto político, pois ambos deram sustentação ao governo Temer no Congresso, eram aliados até há alguns meses”.
E é taxativo na sua convicção de que vencerá as eleições em 7 de outubro: “Eu estarei com o povo sergipano que entende que nosso governo representa o melhor para Sergipe”.
SÓ SERGIPE – O senhor assumiu a titularidade do governo há pouco tempo e implementou um ritmo diferente de administrar. Inclusive, começou a pagar os servidores dentro do mês, coisa que não acontecia antes. Que ritmo de administração os sergipanos podem esperar, caso o senhor seja reeleito?
BELIVALDO CHAGAS – Os sergipanos já perceberam que tenho um estilo próprio de governar, no qual busco acompanhar, diariamente e diretamente, as principais áreas do nosso governo, cobrando e exigindo dos gestores das pastas que apresentem resultados satisfatórios à sociedade. Desse modo, sem prometer aquilo que não posso cumprir, vou aprimorar a disponibilidade de recursos para qualificar a oferta de políticas públicas, especialmente de educação, saúde, segurança pública e assistência social, e retomar a capacidade de investimento do governo estadual ao ampliar e manter a infraestrutura produtiva, urbana e social. Vamos também ampliar a transparência e o controle democrático dos gastos públicos e assegurar a manutenção de padrões éticos elevados na utilização dos recursos públicos, a fim de garantir que a sua utilização se traduza em maior eficiência e ganhos concretos para a população. Em síntese, é necessário preparar Sergipe para a saída da crise econômica e propor à população um novo pacto pelo desenvolvimento econômico e social, e isso tenho feito desde que assumi o cargo de governador do Estado. Busco a reeleição por entender que sou o mais qualificado e preparado para administrar o Estado pelos próximos quatro anos e fazer Sergipe avançar ainda mais.
SS – O que mais difere entre o Belivaldo que era vice, o Belivaldo que é governador neste momento e o que poderá ser, de forma mais plena. Pergunto isso, porque faltam poucos meses para terminar essa administração e depois o senhor pode começar uma nova gestão. Que ideias e planos o senhor tem para fazer e que ainda não fez?
BC – Fui vice-governador na gestão de Marcelo Déda e na gestão de Jackson Barreto. Nas duas ocasiões, participei de modo ativo das principais discussões acerca das políticas de governo, mas, as obrigações e responsabilidades legais de quem ocupa o cargo de governador são diferentes daqueles que recaem sobre o titular da vice-governadoria. Isso quer dizer que, por mais que eu tenha participado, opinado, contribuído, a decisão final foi sempre dos governadores, e assim tinha que ser. Pois bem. Ao assumir o cargo de governador em definitivo, no último dia 7 de abril, imprimi à gestão governamental o meu ritmo de trabalho, meu modus operandi, digamos assim. E, como governador, tenho agora, em minhas mãos, o poder de decisão que não cabe a um vice-governador. Quando afirmo ter um estilo próprio, não quero dizer que sou melhor nem pior que ninguém, apenas diferente. Isso está traduzido em meus atos como governador. O que os sergipanos podem esperar do meu próximo governo, que será de fato uma nova gestão, é o aprofundamento das ações de que já iniciamos, como o saneamento das finanças públicas, a desburocratização, modernização e inovação da administração pública estadual, enfim, os sergipanos terão um governador preocupado com a população, sobretudo, com os mais carentes da atenção e assistência do poder público.
SS – Qual seu principal programa de governo?
BC-O saneamento das finanças públicas, liberando maiores aportes de recursos para as atividades fins de programas de saúde, educação e segurança; e a necessidade de geração de emprego.
SS – O senhor já foi deputado estadual, passou por secretarias, é defensor público de carreira, foi vice-governador. Enfim, um homem que tem experiência profissional e de vida. Caso seja eleito, qual vai ser a marca da nova gestão?
BC –A gestão técnica das finanças públicas será, sem dúvida, uma marca do meu próximo governo. Isso quer dizer que daremos continuidade ao trabalho que já estamos executando no âmbito da Secretaria de Estado da Fazenda.
SS – É natural em toda eleição, os concorrentes ficarem atentos à atual administração, buscando qualquer falha e tentar tirar dividendos políticos disso. Como o senhor e sua equipe trabalham com isso?
Não há segredo para lidar com adversários políticos que, por não terem serviços prestados à população, gastam sola de sapato e saliva para tentar convencer os eleitores, não de que estão preparados, mas de que o governo atual, e é sempre assim, falhou nesse ou naquele ponto. As críticas são muito bem aceitas por nós, principalmente quando construtivas. O que não dá para aceitar são os ataques baratos à honra das pessoas com notícias falsas e mensagens difamatórias, como já fez Eduardo Amorim em seu programa de tv no horário reservado à propaganda eleitoral gratuita, o que nos rendeu direito de resposta. Vamos seguir, nessa campanha, mostrando à população o que já fizemos, em todos os municípios, e propondo soluções para os desafios atuais do nosso povo. Isso é que importa e a sociedade tem dado demonstrações de que rejeita os artífices dessa política rasteira.
SS – As últimas três pesquisas eleitorais – Ibope, Instituto Única e Dataform – colocam o senhor na terceira posição. Como o senhor avalia essas pesquisas?
BC – Temos pesquisas para todos os gostos, para agradar a todos os fregueses. Quem acompanha o cotidiano da política partidária em nosso Estado, sabe que as pesquisas que têm sido divulgadas pouco refletem as reais intenções dos eleitores sergipanos. Por isso não me preocupa as pesquisas, pois o que realmente importa é a apuração dos votos no dia 7 de outubro, o único resultado válido e no qual acreditamos que sairemos vencedores.
SS- Esses percentuais podem indicar segundo turno?
BC – A nossa campanha é construída na perspectiva de uma vitória já no primeiro turno. Se houver outra rodada de votação, teremos aí outra eleição, com outros cenários e contextos a serem analisados.
SS – Qual seria, para o senhor o adversário ideal? Eduardo Amorim ou Valadares Filho? Ou venha quem vier?
BC – Não escolho adversário, mas entendo que os dois nomes referidos no enunciado representam o mesmo projeto político, pois ambos deram sustentação ao governo Temer no Congresso, eram aliados até há alguns meses e, ao se preservarem mutuamente no decorrer da campanha, dão mostras de que anteveem a possibilidade de haver um segundo turno estarão juntos. Eu estarei com o povo sergipano que entende que nosso governo representa o melhor para Sergipe.
SS – Embora as pesquisas mereçam ser respeitadas e observadas com cuidado, qual a diferença entre os percentuais apontados e a realidade que o senhor vê nas ruas, no corpo a corpo com a população nesse período de campanha?
BC – O que tenho observado em todos os lugares que tenho visitado na condição de candidato à reeleição é o desejo manifestado pelas pessoas em dizer não aos candidatos do time de Temer e seguir com o projeto desenvolvimentista que nossa candidatura representa: uma luta pela reconquista dos direitos sociais que as pessoas passaram a ter acesso a partir da chegada do PT ao governo federal e que têm sido retirados à força pelo governo golpista, que faz o que faz com os brasileiros porque pode contar com o apoio de parlamentares como o deputado federal e o senador que disputam agora o comando do governo do Estado.
SS – Onde tem sido as melhores recepções: no interior do Estado ou na capital?
BC – Não tenho como mensurar isso, mas posso afirmar que, do litoral ao sertão, em todas as regiões e municípios do Estado, nossa candidatura tem se fortalecido a cada dia, com novas adesões populares e manifestações públicas de apoio à nossa reeleição.
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