As eleições brasileiras de 2018 e 2022 foram marcadas pela voz eleitoral do anti-Lula e anti-Bolsonaro. Quem estava no armário político desabrochou com a Lava Jato e desembarcou num discurso que elegeu Bolsonaro em 2018 picado pelo conservadorismo. Por outro lado, quem discordou de política pré-histórica, sem opção, votou em Lula em 2022 num cardápio de moderação e progressismo. Doravante, como será 2026?
Os efeitos das notícias falsas, das novas tecnologias nas comunicações, na gestão pública, na construção de opções para o eleitorado, serão decisivos para os destinos da população brasileira. Preconceito e ódio versus inclusão e diversidade poderão marcar o roteiro dos embates nos discursos de candidatos(as).
Em dezembro de 2018, aqui, já dizíamos que “direita e esquerda” não mais existiam, como exemplos e como modelos de gestão administrativa no mundo. Excepcionalmente existem ditaduras pró-capitalistas ou ditaduras que usam ainda o nome do partido comunista, mas também são capitalistas, a exemplo da China, Venezuela, Coreia do Norte etc. Portanto, falar no Brasil pro ou contra comunismo é discurso requentado da época do regime militar.
Será que em 2026 candidatos retomarão o discurso vencido pela história? Será que eleitores embarcarão nesta frágil canoa? O anticomunismo associado ao ódio violento continuará? Consequências de 2018 já apareceram: adolescentes agora matam nas escolas pretextando nazismo, pessoas agridem sem qualquer motivo aparente. Puro ódio!
A diversidade na cor, culinária, clima, geografia, política, cultura, esportes, religião é tamanha em nosso país que a tolerância e respeito são imperativos para o bem de todas as pessoas. 2023 continua com Bolsonaro acuado pelas apurações judiciais, Lula oscilando entre a experiência e amadorismo, enquanto Chico Buarque faz seu maior discurso político público. Vive-se novos tempos nos costumes, nas tecnologias, nos direitos, nas economias, na geopolítica mundial que dirigir e falar para um gueto não se sustentará por muito tempo como força política, tanto para progressistas como conservadores. Pouca visibilidade no horizonte político de 2026 inquieta a todos apesar dos novos tempos com velhos discursos políticos desautorizando esperanças.
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(*) Professor, advogado, especialista em educação, doutor em Ciências Jurídicas, autor de A LDBEN Comentada-Redes Editora, Derecho Educacional en el Mercosur- Editorial Dunken e Diálogos em 1970- J Andrade.
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