A superintendência do Banco do Nordeste em Sergipe aplicou, de janeiro a junho deste ano, R$ 598,1 milhões nas 91,1 mil operações de crédito contratadas. O presidente do banco, Romildo Carneiro Rolim, disse que o valor é 21% superior ao do mesmo período do ano passado e que alocará mais recursos para Sergipe que “está a caminho de superar as demandas”. O Portal Só Sergipe foi o único meio de comunicação do Estado a participar da entrevista coletiva, na noite da terça-feira.
Romildo Rolim considerou os números alcançados pela superintendência em Sergipe, neste primeiro semestre de 2019, “bastante eficientes e que deram resultado”. Segundo ele, “o mais importante é que foram contratados 9,8% a mais de operações do que no mesmo período do ano passado. E estamos caminhando firmes para que Sergipe alcance, até o final de 2019, números bem maiores que em 2018”, frisou.
Questionado sobre a colocação de Sergipe num ranking entre as 10 superintendências – nove no Nordeste e uma que abrange norte de Minas e Espírito Santo – Romildo preferiu não fazer este tipo de comparação, por conta das peculiaridades de cada região. “Sergipe é o menor estado da Federação, tem suas particularidades”, comentou reportando-se aos percentuais positivos alcançados.
No primeiro semestre deste ano, o Banco do Nordeste teve um lucro de R$ 744,8 milhões, um aumento de 223% comparado ao ano passado e considerado o maior da história para o período. Esse lucro é fruto da contratação de R$ 18,8 bilhões em operações de crédito e o montante contratado representa um crescimento de 8,2% em comparação com o resultado apurado de janeiro a junho de 2018.
O resultado operacional do BNB nos seis primeiros meses é de R$ 1,1 bilhão. O valor é 161,1% maior do que no mesmo período de 2018 e decorre do aumento do volume de contratações e desembolsos aliado à redução do aprovisionamento para risco de crédito e redução de despesas administrativas.
Romildo Rolim afirmou que esses números positivos têm tudo a ver com a certificação, com nota máxima, que o Banco do Nordeste obteve, na semana passada, na avaliação do índice de governança IG-SEST, monitorado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. “Essa é uma autenticação do Ministério da Economia, quando são avaliados 49 aspectos. O nosso banco, com sua missão compliance, foi aprovado em todas as verificações”, comemorou.
Ele credita, também, o crescimento do resultado ao propósito de tornar o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operado exclusivamente pela instituição, cada vez mais relevante para sua área de atuação e para o país.
“De fato, esse objetivo move cada um dos que fazem a organização. Tal nível de comprometimento institucional, com foco na eficiência, na eficácia e na conformidade, refletiu-se nos resultados do primeiro semestre deste ano, os quais mostram como a empresa desempenha papel fundamental na promoção do bem-estar das famílias e na competitividade das empresas. Muito mais que números, o importante é o impacto positivo que cada uma das linhas de crédito e das políticas de desenvolvimento promovem, com geração de emprego, renda e qualidade de vida para milhões de pessoas”, afirma Romildo.
Nos seis primeiros meses do ano, foram contratadas no total mais de 2,5 milhões de operações. Só com recursos do FNE, o Banco do Nordeste aplicou R$ 13,4 bilhões, distribuídos em mais de 250 mil contratos. O resultado é 8,9% superior ao do primeiro semestre de 2018.
Para investimentos de infraestrutura, foram destinados R$ 5,7 bilhões no período. “Trata-se de um reforço do apoio do BNB à retomada da atividade econômica regional, com financiamento a empreendimentos nos segmentos de energia, saneamento básico e de água e aeroportos, por exemplo,”, explica o presidente.
A instituição tem o objetivo estratégico de ser o principal agente financeiro das micro e pequenas empresas em sua área de atuação e contratou R$ 1,7 bilhão até junho com esse público, em mais de 20,8 mil operações. O valor é 51% maior do que no primeiro semestre do ano anterior.
O Crediamigo do Banco do Nordeste mantém-se como o maior programa de microcrédito produtivo orientado e urbano da América do Sul. Foram aplicados R$ 4,77 bilhões no semestre, volume 11% superior ao do mesmo período do ano passado, distribuído em mais de 2,1 milhões de operações.
No microcrédito rural, o programa Agroamigo destinou, até junho, R$ 1,1 bilhão a produtores que contrataram mais de 219 mil operações. Em seis meses, foram regularizadas 89 mil dívidas rurais, que somaram R$ 7,6 bilhões, com base nos benefícios da Lei n.º 13.340/2016 e no Artigo 29-A da Lei n.º 13.606/2018.
Romildo Rolim adianta que a previsão do Banco do Nordeste é fechar o ano com R$ 38,7 bilhões investidos na economia da região: R$ 27,7 bilhões com recursos do FNE e R$ 11 bilhões destinados ao microcrédito urbano, por meio do Crediamigo.
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