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Opinião: Porque Breno França na Fecomércio Sergipe

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Juliano César Souto (*)

Amigos empresários do comércio e serviços em Sergipe

A primeira vista pode soar estranho que uma eleição de entidade empresarial, normalmente feita em consenso, tenha seguido para uma salutar disputa entre dois amigos, colocando velhos e tradicionais companheiros em lados diversos.  Explico que do alto dos meus quase 40anos de militância nas entidades empresariais essa é a primeira vez que me posiciono numa disputa, pois, sempre sou defensor do diálogo, consenso e união.

Fui conquistado aos poucos pelos gestos e ações do “meu afilhado” Breno França, que com o tempo mostrou-se um caso raro nos dias de hoje:  jovem aos 30 anos aceita separar parte de seu tempo, na quadra mais produtiva da vida como empresário, para se dedicar com intensidade, zelo, competência e espírito de grupo à ABAD jovem e sucessores, iniciativa da Associação Brasileira Atacadista que visa revelar no Brasil lideranças para o setor.

Em 2018, após o processo de transformação, fortalecimento do Sincadise (Sindicato do Comércio Atacadista em Sergipe), com a união à ADAS (Associação de Atacadistas de Sergipe) Breno  aceita comandar esse sexagenário sindicato, e neste faz uma revolução silenciosa,  dobrando seu número de associados, tornando-o o mais representativo no estado e merecendo  destaque no setor atacadista do Brasil, mesmo representando nosso pequenino Sergipe.

Nesse mesmo período,   como membro da diretoria Fecomercio-SE, acompanhei as posições e iniciativas de Breno como nosso representante no Conselho Superior desta importante instituição, e tive a convicção que ali estava, pelos desígnios de Deus e as mãos habilidosas de “meu padrinho” Hugo França, um talento  pronto para desabrochar.

Assim, é chegado um momento decisivo:  a Fecomercio-SE passou nos últimos anos por uma transformação exitosa: A gestão de Laércio Oliveira, líder inconteste, com a mente mais brilhante do desenvolvimento econômico e social em Sergipe, companheiro de todas as batalhas, responsável por liderar  no Congresso Nacional as grandes transformações para liberdade econômica e empreendedorismo, decide , com apoio unânime de todo o conselho,  ao assumir  a instituição, numa atitude inédita e única no país,  que  sua gestão e  futuras  que os mandatos  ficariam limitados a uma única reeleição (8 anos no total).

Esse primeiro passo do amigo-irmão Laércio abre novos horizontes para  a instituição e cria bases para que, sob sua capacidade e liderança, nossa casa possa ser transformada e assuma o protagonismo que sempre lhe coube.  Foram 80 anos em 08, como costumo dizer, onde as missões prioritárias do sistema S –  Fecomercio/Sesc/Senac –  foram implantadas e todo o Sergipe assistiu, vê e sente os frutos desse trabalho: obras, ampliação de público alvo atendido, áreas de atuação, interiorização, profissionalização e um planejamento estratégico, com metas e objetivos e recursos  bem definidos em curso nunca visto em entidades empresariais.

E agora o mandado de Laércio, por sua própria decisão, se encerra.  Como continuar avançando, consolidando o que já foi impactado e seguir inovando e fortalecendo nossa instituição?

O nome, na minha opinião, é Breno França, pelo seu histórico, tenacidade  e serviços já prestados e, especialmente  o reconhecimento por seus pares como uma jovem liderança agregadora, capaz e renovadora.

Nosso sistema é composto por 12 sindicatos que representam mais de 50 mil empresários do setor de comércio e  serviços e daí vem meu apelo aos colegas: não fiquemos omissos neste momento, vamos conversar  com nossos líderes sindicais, mostremos  a eles nossa opinião e influenciemos nos seus votos  para que no próximo dia 13 maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima, quando três jovens camponeses portugueses tiveram a visão da última aparição indicando caminhos que o mundo deveria tomar, a Fecomércio-SE possa optar pela chapa renovação e competência liderada por Breno França.

Um abraço a todos.

(*) O texto acima trata-se de minha opinião sobre o processo eletivo da Fecomercio-SE , não podendo ser interpretado como a opinião das instituições que participo.

_________

Juliano Cesar Faria Souto é estanciano,  58  anos, administrador de empresas graduado de Faculdade  de Administração de  Brasília com MBA em gestão empresarial pela FGV.   Atua como sócio administrador da empresa Fasouto no setor atacadista distribuidor e autosserviço. Líder empresarial exercendo, atualmente, o cargo de vice-presidente da ABAD –  Associação  Brasileira  de Atacado e Distribuidores ,  diretor da Fecomercio-SE.

(**) Esse texto é de responsabilidade exclusiva do autor.  Não reflete, necessariamente, a opinião do Só Sergipe.

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