Por Hernan Centurion (*)
Em que mundo estamos vivendo? Quais são nossos referenciais? Em quem podemos nos espelhar? Perguntas cada vez mais difíceis de responder.
Definitivamente estamos ficando órfãos de verdadeiros líderes, aqueles que, pela persuasão e exemplo, conduzem multidões rumo ao progresso, no qual há harmonia e concórdia mesmo entre os desiguais.
Como seria a era digital de hoje reverberando, em milésimos de segundos, os pronunciamentos e conquistas de pessoas ilustres como Ruy Barbosa, Winston Churchill, Martin Luther King, Cecília Meireles, Ulisses Guimarães, Nelson Mandela, Sílvio Romero, Clodomir Silva, dentre outros que certamente proporcionariam um alto nível intelecto-cultural que há muito não vemos? Pensar tornou-se “artigo de luxo” no mundo atual, no qual as fúteis postagens e as falsas notícias, bem como o extremismo político infortunadamente imperam.
Na ausência dessas boas referências para construção de uma sociedade melhor, urge, então, formarmos novos mestres, referenciais de probidade e retidão, fortalecermos a família, berço da moral e dos bons costumes, a escola, fonte de saber e formação intelectual e instituições como a Maçonaria, Ordem iniciática, esotérica e filosófica, da qual surgiram notáveis personalidades, sábios pensadores e expoentes políticos.
O conhecimento é verdadeiramente libertador, retira-nos das masmorras sombrias da ignorância, tornando-nos aptos a melhor enxergar e discernir o caminho a ser trilhado da maneira mais justa e perfeita.
Precisamos, veementemente, incentivar o hábito da leitura desde cedo, para que as novas gerações possam tornar-se cidadãos críticos e conscientes, capazes de transformar a realidade ao seu redor. É fundamental que as famílias se fortaleçam e as escolas valorizem a formação integral dos jovens alunos, não apenas focando em conteúdos acadêmicos, mas também em valores éticos, cívicos e morais.
Além disso, é fundamental resgatar o respeito pela diversidade de ideias e opiniões, promovendo diálogos e debates saudáveis como forma de construir uma sociedade mais justa e igualitária. Somente assim, poderemos superar os desafios do mundo contemporâneo e construir um futuro mais promissor para todos.
Devemos, pois, inspirar-nos em grandes líderes do passado para, assim, moldarmos os comandantes do futuro, capacitando-os a promoverem mudanças positivas em suas comunidades. A liberdade de pensamento e a busca incessante pelo conhecimento devem ser valorizadas acima de tudo, uma vez que educação e o saber são, indubitavelmente, a chave para um mundo melhor, mais humano, equilibrado e fraterno.