A pandemia do coronavírus tem causado prejuízos às finanças do Estado. A primeira semana de abril começou com uma queda de -20,14% no valor das notas fiscais consumidor eletrônicas (NFC-e) emitidas e -27,88% no número de nota, em comparação ao mesmo período de março. A queda foi ainda pior no final de março, registrando -23,32% no valor das NFC-e emitidas e -26,29% na quantitativo de documentos fiscais.
Estes percentuais foram divulgados pelo secretário estadual da Fazenda, Marco Antonio Queiroz, e integram o Boletim Semanal de Impacto na Economia Sergipana. Na publicação, a avaliação também é realizada sobre setores específicos, como combustíveis, medicamentos e EPIs relacionados à prevenção ao coronavírus, abrangendo ainda outros setores da economia.
No segmento de venda de combustíveis o comportamento é semelhante: forte queda na segunda quinzena de março e recuperação tímida na primeira semana de abril, na comparação com a primeira semana do mês de março. Ainda como referência as notas fiscais eletrônicas de consumidor (NFC-e) emitidas, o valor médio diário das vendas dos principais combustíveis saiu de R$ 3.915.940,99, na última semana de março, para R$ 4.712.014,23, na primeira semana de abril, representando um aumento de 20,33%.
Porém, ao se comparar a primeira semana de março quando ainda não havia isolamento social em Sergipe, com a primeira semana de abril, percebe-se que houve uma redução de 31,59% no valor médio diário de vendas.
“Em relação aos combustíveis, observamos que o volume médio diário vendido na última semana de março totalizou 971.724,56 de litros, enquanto na primeira semana de abril esse quantitativo foi maior: 1.188.377,63 litros (+22,30%). Quando comparamos com a primeira semana de março, quando foram comercializados 1.606.016,07 de litros, a redução foi de -26,00%”, informa Queiroz.
Outro foco de análise do Boletim Semanal de Impacto na Economia Sergipana é em relação aos itens de prevenção ao coronavírus, especialmente o álcool em gel. O estudo revela que o consumo e o preço do álcool em gel a 70% (unidade de 500ml) aumentaram significativamente em comparação ao mesmo período de 2019.
O produto chegou a custar, em média, no final do mês de março e início de abril, cerca de cinco vezes mais que no mesmo período de 2019, com um consumo que saltou de cerca de 3,3 mil para 31 mil unidades, significando um aumento de quase 1.000%.
O estudo na íntegra está publicado no site da Sefaz (sefaz.se.gov.br), sendo atualizado semanalmente.
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