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Pandemia motivou o fechamento de 40% das empresas que encerraram atividades em junho

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A pandemia do coronavírus foi o principal motivo para o fechamento de 4 em cada 10 empresas que encerraram as atividades na primeira quinzena de junho. No total, 1,3 milhão de empresas fecharam as portas de forma temporária ou definitiva em todo o país.

O impacto do coronavírus foi sentido em todos os setores da economia. O setor produtivo considera também que faltaram medidas de apoio para a manutenção das atividades nas diferentes esferas de governo, e mais de 30% das empresas implantaram mudanças nos processos de produção no período. Os dados são da pesquisa Pulso Empresa: Impacto da covid-19 nas empresas, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE.

O coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flavio Mangheli, explica que representantes de cerca de 2 mil empresas foram ouvidos pela pesquisa, de forma proporcional aos segmentos e tamanhos e também em relação às regiões. Ele detalha que as empresas menores sofreram um impacto maior, mas as dificuldades foram sentidas de uma forma geral.

Por segmento, a pesquisa mostra que o setor de serviços foi o que mais sentiu os efeitos da pandemia, situação registrada por 74,4% desse setor, seguido pela indústria, construção e, por último, o comércio.

A situação foi percebida de forma mais grave entre aquelas empresas com até 49 funcionários, que relataram redução de 70,9% da comercialização. O pesquisador do IBGE Flavio Mangheli destaca que os dados mostram que, além das medidas de higiene, as empresas precisaram adequar processos.

A pesquisa mostra ainda que 60% das empresas em funcionamento mantiveram o número de funcionários na primeira quinzena de junho em relação ao início da pandemia. 38,4% das empresas adotaram trabalho domiciliar para os funcionários e 35,6% anteciparam férias dos funcionários.

Cerca de 70% das empresas declararam ainda que não sentiram apoio das esferas governamentais no período para adoção de medidas de adequação que permitissem a continuidade dos negócios. Apenas cerca de 13% acessaram linha de crédito emergencial para pagamento da folha de salários, sendo que 67,7% indicaram que o crédito foi conseguido por meio de alguma política pública.

Quase metade das empresas afirmou ter adiado o pagamento de impostos desde o início da pandemia, e mais da metade o fizeram com apoio de políticas públicas.

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