Pesquisa CNI Ibope, divulgada hoje, 28, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que 89% dos entrevistados não aprovam a maneira do presidente Michel Temer governar o país, enquanto outros 92% não confiam nele. Para 72% dos entrevistados, o restante do governo será ruim ou péssimo. Para os pesquisados, a gestão Temer é pior que a de Dilma Roussef.
O levantamento do Ibope foi realizado com duas mil pessoas, em 126 municípios, entre os dias 15 e 20 de setembro. A proporção de pessoas que consideram o governo do presidente Michel Temer bom ou ótimo passou de 5% para 3% da população entre julho e setembro, oscilando dentro da margem de erro. Já o percentual dos que avaliam a atual gestão como ruim ou péssima subiu de 70% para 77%, no período.
A aprovação do atual governo caiu mais entre os entrevistados com renda familiar mais alta. Das pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos – faixa mais alta de classificação da pesquisa – o percentual dos que o consideram ruim ou péssimo subiu de 75% para 86%. Ainda assim, na comparação com os diferentes estratos de renda familiar, esse é o grupo onde a popularidade do governo é mais elevada (12%).
A análise por região do país mostra que a desaprovação do atual governo subiu mais entre os residentes do Sul. O total dos que o consideram ruim ou péssimo subiu de 61% para 79%. Com esse resultado, praticamente não há diferenças na popularidade do governo entre as diversas regiões geográficas, que oscila entre 76% no Sudeste, Centro-Oeste e Norte e 79% no Sul. No Nordeste, o índice de desaprovação é de 77%.
A baixa popularidade está relacionada à questão econômica, avalia o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. “Alguns indicadores mostram recuperação gradual da economia, mas a população não está percebendo isso ainda. Não está vendo nem o preço cair e nem o emprego aumentar. Enquanto a recuperação econômica não aparecer de forma mais clara, a popularidade vai continuar baixa”, afirma.
Por área – A pesquisa revela que a pior avaliação do atual governo refere-se aos impostos e à taxa de juros. Os índices de desaprovação nestas áreas são, respectivamente, de 90% e 87%. Em seguida, aparecem a saúde (86%), o combate ao desemprego (85%) e a segurança pública (85%). Duas áreas registram significativa variação no percentual de desaprovação no período, acima da margem de erro. A área de Meio ambiente, que em julho era desaprovada por 70% da população, passou a ter uma desaprovação de 79%. Já a desaprovação da área de educação subiu de 75% para 81%.
Entre as notícias mais lembradas pela população estão as que tratam da corrupção no governo, da Operação Lava Jato e a liberação de área na Amazônia para exploração de minério. Para 68% dos entrevistados, o noticiário recente é desfavorável ao governo.
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