O Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado esta semana, fez um alerta: a pandemia pode permanecer em níveis críticos ao longo deste mês, prologando a crise sanitária e colapso nos serviços e sistemas de saúde nos estados e capitais brasileiras. Os pesquisadores propõem medidas de bloqueio por, pelo menos 14 dias de duração e, em algumas situações, mais tempo, dependendo da amplitude do rigor da aplicação.
Com base neste cenário e a partir da premissa de que o “essencial é proteger a saúde e salvar vidas”, os pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz, responsáveis pelo estudo, defendem que é fundamental neste momento a adoção ou a continuidade de medidas urgentes, que envolvem a contenção das taxas de transmissão e crescimento de casos através das medidas bloqueio ou lockdown, seguidas das de mitigação, com o de objetivo reduzir a velocidade da propagação.
Tendo como referência a Carta dos Secretários Estaduais de Saúde à Nação Brasileira, publicada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) em 1º de março de 2021, a análise aponta para a necessidade de maior rigor nas medidas de restrição das atividades não essenciais para todos os estados, as capitais e regiões de saúde que tenham uma taxa de ocupação de leitos acima de 85% e tendência de elevação no número de casos e óbitos.
Na visão dos pesquisadores, é fundamental a adoção de medidas combinadas e complexas, assim como a coerência e a convergência dos poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), bem como dos diferentes níveis de governo (municipais, estaduais e federal), em favor destas medidas de bloqueio.
Dentre as medidas de bloqueio propostas, estão a proibição de eventos presenciais, como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo o território nacional; a suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país; o toque de recolher nacional a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os finais de semana.
Propõe, também, o fechamento das praias e bares; a adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado; a instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerando o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual; a adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos; a ampliação da testagem e acompanhamento dos testados, com isolamento dos casos suspeitos e monitoramento dos contatos.
Fonte: Agência Fiocruz
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