A operação foi batizada como Caduceu – símbolo das Ciências Contáveis –, porque contava com a participação de um técnico em contabilidade e um servidor do INSS, além de uma pessoa que era responsável por falsificar os laudos e relatórios médicos.
A Polícia Federal (PF) deflagrou esta manhã, 9, em Sergipe, Bahia, Alagoas e Pernambuco, a Operação Cadeceu, para cumprir 15 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que vinha fraudando o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e causou um prejuízo de mais de R$ 7 milhões, relativos a cerca de 140 benefícios. Os números podem aumentar com o avanço das investigações.
Um dos suspeitos, preso em Salvador e que não teve o nome divulgado, é apontado pela PF, com líder da quadrilha e que já responde a dezenas de inquéritos, por prática de crimes contra o INSS.
A polícia percebeu que, no primeiro momento, era realizada a criação de vínculos empregatícios falsos. Os nomes eram inseridos no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) por meio de GFIP’s extemporâneas, para comprovação da qualidade de segurado.
No segundo momento, os suspeitos criavam documentos médicos falsos, com o objetivo de simular patologias para obter benefícios da previdência, principalmente, o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.
Para conseguir realizar a fraude, a organização criminosa contava, dentre outros, com um técnico em contabilidade, um servidor do INSS, além de uma pessoa responsável por falsificar os laudos e relatórios médicos utilizados pelos criminosos.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles integrar organização criminosa, estelionato previdenciário, uso de documento falso, falsidade ideológica e falsificação de documento público, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 30 anos de prisão.
A operação foi batizada como Caduceu – símbolo das Ciências Contáveis –, porque contava com a participação de um técnico em contabilidade e um servidor do INSS, além de uma pessoa que era responsável por falsificar os laudos e relatórios médicos.
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