Os planos de saúde individuais e familiares podem ficar até 9,63% mais caros em 2023, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS.
Este aumento é válido para o período entre maio de 2023 e abril de 2024, afetando quase 8 milhões de beneficiários.
Para chegar a este valor, a ANS utilizou a metodologia que vem sendo aplicada desde 2019, a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado subitem Plano de Saúde.
O valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação das despesas em saúde, aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos.
Além disso, deve-se levar em consideração a incorporação de novas tecnologias.
A ANS diz que, em comparação aos anos anteriores, “o ano de 2021 mostrou a retomada da utilização dos serviços médico-hospitalares e esse movimento cresceu até chegar em 2022, quando passou a ser observada uma frequência de uso do plano de saúde similar ao do período pré-pandemia”.
O reajuste deve ser sentido pelo consumidor no mês de aniversário do contrato, que é o mês em que o contrato foi firmado.
Os beneficiários de planos individuais e familiares devem ficar atentos aos seus boletos de pagamento e observar se o percentual é igual ou inferior ao definido pela ANS: 9,63%.
Fonte: Brasil 61
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