Cidades

Pode faltar ônibus amanhã, caso prossiga o desabastecimento de diesel

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Se não houver abastecimento de diesel para os ônibus de Aracaju, a frota, com 596 veículos, será ainda mais reduzida a partir desta sexta-feira, 25. O anúncio foi feito hoje, 24, pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), que já diminuiu em 30% o número de veículos circulando hoje. Quem pretende viajar de avião, também, tem que ficar atento, porque a quantidade de combustível para aviação só é suficiente para hoje.

Em nota divulgada agora, às 11h26, a Setransp diz que “todas as linhas de ônibus, e suas respectivas regiões, foram prejudicadas, proporcionalmente, com a redução”. O sindicato informa, também, que  “a situação é de redução do consumo diário de combustível e se a falta de diesel prosseguir até amanhã, será preciso parar mais ônibus. No entanto, o setor do transporte está se planejando para que a operação do serviço à população continue mesmo que seja com o mínimo possível”.

Já a Infraero informou que já está acabando o combustível para as aeronaves, em razão do protesto dos caminhoneiros e do bloqueio às distribuidoras. O Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago) acompanha a mobilização e esclarece que veículos que seguem para Aracaju estão parados em Feira de Santana. A empresa aguarda o apoio da Polícia Rodoviária Federal para liberação dos veículos.

Na mesma situação da capital sergipana estão os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco) e Maceió (Alagoas). Outros seis aeroportos têm combustível para no máximo dois dias (Goiânia-GO, Teresina-PI, Campo Grande-MS, Ilhéus-BA, Foz do Iguaçu-PR e Londrina-PR).

Corrida ao posto de combustível em Aquidabã

Mais problemas – Desde a noite da quarta-feira que há uma grande procura nos postos de combustíveis, que já começam a não ter os produtos – álcool e gasolina -, principalmente.

Há, também, desabastecimento na Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa), pois 80% dos caminhões que trafegam nas rodovias federais não chegaram com mercadorias como banana, morango, uva e tangerina.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em Sergipe informa que duas carretas, que deveriam chegar ao Estado, estão presas em protestos. Com isso, a entrega de cartas e encomendas está prejudicada.

 

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Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

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