sábado, 23/11/2024

Prefeitura dará auxílio moradia as famílias do Dandara

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A Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) se comprometeu em pagar até o dia 30 de julho, o auxílio moradia no valor de R$ 300 as 48 famílias da ocupação Dandara (prédio do antigo hotel Aperipê) que, desde o último domingo, estão acampadas na rua Capela, no centro de Aracaju. Elas tiveram que sair do imóvel por determinação judicial. A decisão foi  tomada hoje (21)IMG_20150721_103754453_HDR[1] após reunião entre a representante da ocupação Dandara, Elisângela dos Santos, e a secretária de assistência social, Selma Mesquita.

Uma nota distribuída agora a tarde (21) pela Semfas informa que “ficou acordado que as famílias desocuparão o cruzamento das ruas Capela com São Cristóvão, situadas no centro, até a próxima quinta-feira, 23, e a Prefeitura de Aracaju pagará a primeira parcela do auxílio-moradia no dia 30 de julho”. Mas para Elisângela não ficou acertado que eles sairiam na quinta, mas sim que ela iria procurar o local para abrigar as famílias. “Somente depois é que eles vão procurar uma casa para alugar”, afirmou Elisângela.

A secretária Selma Mesquita destacou que o município de Aracaju já havia cumprido determinação judicial e cadastrado as famílias para a concessão do aluguel social há dez dias. No entanto, poucos beneficiários procuraram casas para alugar e foram até a unidade responsável (CRAS de referência) para requerer o benefício, trâmite comum para a concessão do aluguel social.

“A Semfas informa ainda que as famílias devem cumprir o acordo e sair imediatamente do local onde se encontram a fim de que o órgão possa agilizar o pagamento do benefício ainda no mês de julho”, diz a nota.

A rua Capela foi bloqueada pelos pertences das famílias e, por causa disso, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) teve que fazer remanejamentos. Quem está precisando ir à rua Capela tem que fazer o desvio pela rua Geru. Já o acesso à rua São Cristóvão foi interditado pela rua Santo Amaro.

Hoje cedo algumas lojas abriram as portas. Já os moradores da antiga ocupação Dandara reclamaram que não tem recebido ajuda de ninguém. Um dos que reclama é Manoel Antônio dos Santos que vivia no Dandara e agora não tem para onde ir.

 

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