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Prefeitura de Aracaju garante estabilização de pacientes antes de remoção a leitos de UTI 

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Para assegurar que as pessoas acometidas pela covid-19 possam ser assistidas da melhor maneira possível e que o município supra a demanda que lhe compete no enfrentamento à doença, que são os casos de baixa e média complexidade, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), vem ampliando gradativamente o quantitativo de leitos da rede municipal de Saúde, dentre os quais os de estabilização.

Atualmente, são 130 leitos ativos no Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva e Fernando Franco, que fazem parte da rede municipal, e ainda os contratados nos hospitais Universitário (HU), São José e Santa Isabel, sendo que ainda há capacidade de ampliação para mais 102 leitos, destes 82 no Hospital de Campanha e 20 no Caps Jael Patrício.

Waneska Barbos, secretaria municipal de saúde Foto: Marcelle Cristinne\PMA

A secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, reitera a pactuação entre Município e Estado, a partir da qual ficou determinado que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) responde pela regulação e atendimento dos pacientes que necessitam de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e à Prefeitura cabe a oferta de leitos de retaguarda. “É sempre importante reforçar que é atribuição dos municípios a gestão dos leitos de baixa e média complexidades, cabendo ao Governo do Estado regular e estruturar os leitos de UTI”, reforça.

Com a ampliação dos leitos de UTI, que foi iniciada no último dia 30, pelo Governo do Estado, Waneska acredita que se forma um cenário mais tranquilo no panorama da doença no Estado. “A criação dos novos leitos para unidades de terapia intensiva diminui a taxa de ocupação e atende a essa necessidade dos pacientes, principalmente dos que têm chegado realmente com complicações, que agora vão conseguir ser transferidos para um leito adequado”, completa a secretária.
Para Waneska, a pactuação entre os entes demonstra a parceria no enfrentamento à doença. “As unidades da rede municipal possuem 27 leitos de estabilização que são exatamente para prestar um primeiro atendimento a esses pacientes, caso haja um agravamento da situação deles, mas que logo em seguida serão solicitadas as transferências para os leitos de UTI”, explica Waneska.

Estabilização

De acordo com a coordenadora do núcleo de Regulação de Leitos da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, Talita Siqueira Silva, essas estruturas integram os serviços de urgências com o objetivo de apoiar a assistência, garantindo um atendimento mais ágil e eficaz à população.

Talita Siqueira: leitos importantes

“São leitos que são utilizados, como o nome já diz, para estabilizar pacientes, equipados com respirador, monitor e bomba de infusão, equipamentos os quais os pacientes precisam naquele momento. É importante frisar que, quando o paciente entra na unidade, ele é estabilizado, mas se o perfil for para vaga de UTI, é regulado através da Central de Regulação de Leitos Estadual, se for enfermaria, é pela CRL municipal”, esclarece.

Conforme a coordenadora, o Município dispõe de cinco leitos de estabilização na UPA Nestor Piva; sete na UPA Fernando Franco; além do Hospital de Campanha, que dispõe de 15 leitos de estabilização, dedicados exclusivamente para pacientes contaminados pela covid-19, e outros dez leitos têm possibilidade de serem adaptados e se tornarem leitos de estabilização.

“São leitos de grande importância, porque até o enfermo chegar a um estágio mais crítico, ele recebe esses cuidados para ser estabilizado. Como a gente não tem UTI porta aberta, acaba sendo que a nossa urgência, que neste caso é de porta aberta, recebe esses pacientes e presta o atendimento que ele precisa”, conclui a coordenadora.

Mesmo não disponibilizando diretamente os leitos de terapia intensiva, a Prefeitura de Aracaju, em parceria com o Hospital Universitário, conseguiu habilitar 14 leitos de UTI. “Mas em respeito às deliberações estaduais, que definem que a responsabilidade pela alta complexidade é de competência estadual, o município cedeu a gestão e a regulação desses 14 leitos ao Estado”, pontua Waneska.

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