A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), tem promovido políticas públicas que colocam a produção musical local em diálogo com o que há de mais moderno e diverso no país e no mundo. A partir de iniciativas como o Quinta Instrumental e a disponibilização das apresentações artísticas na plataforma AjuPlay, a administração municipal consegue reconhecer talentos e fomentá-los.
O Quinta Instrumental foi criado em 2017, na busca por abrir espaço dentro do planejamento cultural da capital para as transformações pelas quais a música tem passado ao redor do mundo. Hoje, o projeto está consolidado e já conseguiu reunir grandes artistas como o mestre da guitarra baiana Armandinho, Gerônimo e Banda Mont Serrat, Choronas, o francês Nicolas Krassik, a americana Julie Koidin, o argentino Daniel Quaranta, entre outros nomes.
Desta forma, Aracaju entra em um circuito com extensão mundial, permitindo que os músicos locais dialoguem com artistas de contextos diferentes, com propostas diversas, enriquecendo as percepções musicais em uma via de mão dupla.
Ao mesmo tempo, uma iniciativa como essa ajuda a formar público, o que ajuda a projetar os artistas da cidade, como explica o presidente da Funcaju, Luciano Correia.
“O público do Quinta Instrumental, em geral, está ligado a uma outra maneira de fruir música, e é beneficiado por essa política cultural. É uma decisão técnica da gestão. A gente trabalha para que esses nichos mais refinados, inclusive com uma visão de vanguarda, sejam contemplados, mas, ao mesmo tempo, não podemos nunca perder a perspectiva das grandes massas. Precisamos produzir para todo mundo, pensar cultura para todos”, destaca Luciano.
Para tanto, ressalta o presidente da Funcaju, uma das alternativas encontradas para dar amplo acesso à produção artística aracajuana foi a criação da plataforma AjuPlay, que transmite de maneira gratuita e de fácil acesso a produção local, constituindo-se como um importante instrumento de difusão.
“A disponibilização da produção artística local através do AjuPlay inscreve Aracaju em um patamar de cidades que dialogam com o mundo inteiro. Aliado com os artistas que vêm de outros lugares, se constrói um diálogo a partir da cultura que é fundamental. Então, além de divulgar a nossa identidade cultural sergipana, é possível também receber essas outras referências”, ressalta Luciano.
Com as ações como esta gestão municipal, a capital sergipana, está, cada vez mais, inserida em uma lógica moderna de produção e divulgação musical, de maneira que tanto os artistas quanto o público são beneficiados.
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