Além de muita música, dança e comidas típicas, os festejos juninos na capital sergipana serão marcados pelo debate com artistas e pesquisadores no tradicional Fórum do Forró. Na edição deste ano, o Município remodelou o evento, o qual será totalmente online, transmitido no canal do YouTube da Prefeitura de Aracaju, nesta quinta e sexta-feira, dias 17 e 18, a partir das 20h.
O XVI Fórum do Forró marca a abertura do Forró Caju em Casa e contará com a presença de Adelmário Coelho, Targino Gondim, Lucas Campelo e Bráulio Tavares. O evento conta com a parceria da Unissau, Construtora Stanza e TVs Câmara de Aracaju e Alese.
Os convidados do Fórum participarão de debates sobre o futuro das festividades juninas, consequências da pandemia no setor cultural, além de discussões sobre a inserção das novas tecnologias no forró, esse gênero musical genuinamente nordestino e que caracteriza nosso estado, afinal: Sergipe é o país do forró, como imortalizou o forrozeiro Rogério.
Na quinta-feira, 17, irá ao ar o programa com Adelmário Coelho e Lucas Campelo. Na sexta-feira, 18, é a vez da conversa com Targino Gondim e Bráulio Tavares. Os programas terão uma hora de duração, com intermediação de Luciano Correia, jornalista e presidente da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), responsável pela organização do evento.
Luciano Correia comenta que apesar do nome Fórum do Forró parecer muito sério e pomposo, o evento é justamente o contrário, pois é uma forma de democratizar a discussão, reunindo inúmeras vozes que estão ligados ao forró e às tradições juninas.
“O Fórum do Forró é um evento tradicional, que por algum tempo foi esquecido e agora está sendo retomado. E essa retomada leva em conta o atua contexto, marcado pela pandemia. Então nós estamos aproveitando as possibilidades da tecnologia para produzir um evento acessível, com um formato midiático, no sentido de apresentar uma linguagem direcionada para o público”, detalha Luciano.
O cantor e compositor Targino Gondim considera que o Fórum do Forró apresenta um debate muito apropriado, levando em conta temas bastante relevantes, em especial as questões relacionadas à sobrevivência do forró durante a pandemia, além de temas ligados ao mercado da música. “Será um bate-papo bastante esclarecedor para as pessoas que desejam ter mais conhecimento sobre os detalhes que povoam esse universo do forró, regado, é claro, com música”, pontua.
Targino faz um convite à população para acompanhar os debates do Fórum. “Nosso objetivo é o de provocar reflexões, trazendo inquietações para a formação de um pensamento crítico, pois é assim que poderemos avançar e conseguir melhorias para aquilo que não está do nosso gosto”, considera.
O cantor Adelmário Coelho destaca que a iniciativa do Fórum é louvável e agradece o convite da Funcaju para debater um tema tão relevante, que é a nossa cultura popular nordestina e as alternativas que devemos buscar nesse momento de pandemia, de tanta aflição e dor.
“Nossa cadeia produtiva foi uma das primeiras a parar todas as suas atividades e, com certeza, será uma das últimas a voltar. É de grande relevância debater alternativas, a grandeza que tem essa cultura, o impacto que tem sido causado nas famílias e na sociedade como um todo. Quando dialogamos, especificamente com pessoas ligadas à cultura popular nordestina, buscamos alternativas, meios de defesa para conseguir sobreviver. É buscar oxigênio neste momento em que não estamos podendo respirar”, expressa o forrozeiro.
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