O presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo, e a gerente de Projetos da Fundação Dom Cabral, Patrícia Becker, apresentaram na tarde de ontem, 7, durante solenidade no plenário da Alese, o Plano de Desenvolvimento do Estado de Sergipe. Foi feito um levantamento através de pesquisas, entrevistas com gestores e empresários, envolvendo setores produtivos do estado, quanto ao crescimento das potencialidades dos municípios e o que eles têm de melhor a oferecer. Com os estudos iniciados em 2019, poderão ser estabelecidas estratégias para alavancar o desenvolvimento e potencializar a economia, gerando emprego e renda para os sergipanos.
Para o presidente da Alese, é dever dos parlamentares ouvir e perceber os sentimentos da sociedade, promovendo ações que vão ao encontro dos seus anseios. “Foi ouvindo pequenos, médios, grandes empresários e empreendedores do nosso estado, entidades de classe e intelectuais que pensam a Economia sergipana, que resolvemos propor o Plano de Desenvolvimento de Sergipe em parceria com a Fundação Dom Cabral, uma das melhores escolas de negócios com mais de 40 anos desenvolvendo estudos para instituições dos mais diversos segmentos do Brasil e do exterior”, destaca.
“É a primeira vez em Sergipe e em todo o Brasil que uma Assembleia Legislativa toma uma iniciativa propondo diretrizes para o desenvolvimento. Os parlamentares foram além, pensando no futuro do Estado e de seus cidadãos. Estou muito orgulhoso por esse trabalho que se trata de um divisor de águas. Estamos falando de esperança e esse é um dia muito importante para a história de Sergipe. É uma semente que estamos plantando e que, com certeza vai trazer transformações. O Plano de Desenvolvimento do Estado de Sergipe é um legado para todos os sergipanos”, comemora Luciano Bispo.
Na elaboração do plano, foram adotadas concepções de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável que partem da premissa da integração entre o desenvolvimento econômico e social, observando as cadeias produtivas e suas vocações como geradores de oportunidades de investimento e como instrumento de geração de trabalho e renda; tornando-se essencial a integração das políticas sociais visando amparar, quando necessário, e desenvolver as capacidades dos indivíduos para aproveitamento das oportunidades de trabalho geradas.
Após a realização das entrevistas, foi feita uma categorização para identificar oportunidades, gargalos e desafios estruturais para o Estado de Sergipe, cuja economia é baseada na indústria extrativista (óleo, gás e fertilizantes), exploração de recursos minerais e fontes em jazidas de cimentos e tendo como cadeia produtiva, o milho, coco, laranja, mandioca, calçados, têxteis e confecções.
A análise mostra entre outros pontos, a redução do Produto Interno Bruto (PIB) das indústrias extrativas, ocasionada pela menor produção de petróleo e que outros indicadores estaduais vêm sofrendo contínua deterioração, sendo constatada uma ação do poder público em diversas esferas.
Os estudos mostram ainda que o potencial turístico sergipano pode ser mais bem aproveitado se ofertada melhor infraestrutura, facilitando acesso às localidades que atraem turistas e garantindo a preservação do meio ambiente.
Outro destaque é para o desenvolvimento de políticas que propiciem melhor aproveitamento do potencial agropecuário, além da expansão de vendas de produtos agrícolas e da aquicultura em mercados externos.
O diagnóstico explicita a necessidade do trabalho conjunto entre os três poderes para a construção de uma institucionalidade que favoreça parcerias com o setor privado, visando o desenvolvimento do estado.
O coordenador do Plano de Desenvolvimento do Estado de Sergipe na Alese, Marcelo Barberino afirmou que o projeto foi pensado porque a Casa Legislativa é a caixa de ressonância da sociedade. “Quando o presidente Luciano Bispo pensou no Plano, ele conversou muito com a base de fomento do estado e viu que precisava se aprofundar. Os trabalhos começaram em 2019, mas em 2020 tivemos o início da pandemia e aí o estudo passou por uma nova reavaliação. Hoje conseguimos diagnosticar uma cadeia produtiva maravilhosa em Sergipe e teremos vários empreendimentos surgindo em todo o estado; vai ser de uma envergadura fantástica”, observa enfatizando que a palavra da ordem é a sustentabilidade e com isso foram entrevistados mais de 70 atores estratégicos do estado representando as diversas camadas do Poder Executivo, empresariado, infraestrutura, setor de turismo com vistas ao que pode ser feito na cadeia produtiva após a pandemia.
“Estamos saindo de uma crise e o estado de Sergipe tem feito o dever de casa. O plano fala de várias vertentes, inclusive a inclusão digital. Hoje temos por exemplo um dado maravilhoso: o Banco Mundial fez um estudo recente e concluiu que o estado de Sergipe é um dos primeiros do Nordeste a conseguir abrir uma empresa em dia. Esse processo de digitalização é algo que não tem como voltar mais atrás. Se aplicado esse estudo científico, não só o estado emitirá o fomento em curto prazo, mas a rubrica, a certificação da Fundação Dom Cabral atrai investidores, dando uma certificação para o documento”, comemora Marcelo Barberino.
De acordo com a gerente de Projetos da Fundação Dom Cabral, Patrícia Becker, o Plano de Desenvolvimento do Estado de Sergipe começou a ser desenhado em 2019 por várias mãos e múltiplas participações.
“Hoje estamos entregando um plano, atuando junto com líderes de organizações públicas, vencendo a nossa missão, o nosso propósito e contribuindo com o desenvolvimento da sociedade. A gente gosta de falar que esse plano é um farol alto, pois a crise gerada pela pandemia da Covid-19 abalou a todas as organizações, a todo setor produtivo, mas a gente tem como premissa desse plano, um olhar de longo prazo para a Economia do estado de Sergipe. Esse plano liderado pela Assembleia Legislativa que é Casa do Povo, foi uma construção coletiva para desenvolver algo maior e melhor. Tivemos uma cooperação muito grande dos órgãos do Governo do Estado e dos pequenos, médios e grandes empresários, buscando os anseios desse público, olhando também para dados históricos para entender a Economia de Sergipe e conciliamos tudo no que deu origem ao documento”, explica destacando diretrizes quanto à governança, à gestão e transformação digital, temas fundamentais para colocar o plano de pé.
“É a sociedade envolvida, todos os poderes envolvidos e trabalhando com o único objetivo que é alavancar o estado de Sergipe e é com grande satisfação que estou aqui hoje representando a Fundação Dom Cabral e participando do lançamento desse plano nesta terra maravilhosa. Também temos colegas da Fundação Dom Cabral, que estão participando de forma online, cada um com um olhar que se complementam e fazem esse todo ainda mais relevante”, complementa.
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