domingo, 17/11/2024
mandioca
Mandiocultores podem aproveitar partes da planta, que são jogadas fora, para gerar bioinsumos, que ajudam no combate a pragas, ampliam fertilidade do solo e reduzem custos (Foto: ASN)

Prodeter apoia produção de bioinsumos à base de mandioca em Lagarto

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O Banco do Nordeste, por meio do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), divulgou produtos e serviços no Workshop sobre Bioinsumos, promovido pela Universidade Federal de Sergipe, em parceria com a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). O evento foi realizado na sede da Associação do Povoado Jenipapo, no município de Lagarto.

Voltado para produtores de mandioca da região Centro-Sul do estado, o workshop divulgou pesquisas acadêmicas sobre produção de bioinsumos feitos à base da raiz. Eles auxiliam no combate a pragas, ampliam a fertilidade do solo e reduzem custos. Um dia antes do evento, a Câmara de Deputados aprovou o Projeto de Lei que regulamenta a produção, comercialização e o uso de bioinsumos na agricultura. O projeto aguarda tramitação no Senado Federal.

Para o chefe local da Emdagro em Lagarto, Norivaldo Lima, a discussão está em alta e é importante que as informações cheguem aos produtores. “As pessoas que cultivam mandioca vão produzir o bioinsumo. O que antes se jogava fora, como as ramas da planta, agora pode ser aproveitado para gerar biogás, biodiesel e biocarvão, por exemplo”, afirmou.

O agente de desenvolvimento da agência do BNB em Lagarto, Evaristo Silva, representou o Banco no evento. A atividade econômica é desenvolvida pelo Prodeter por meio do Comitê Territorial da Mandiocultura. “A sustentabilidade é um dos nossos pilares e esses produtos permitem que o agricultor invista na própria plantação, enquanto reduzem os impactos no meio ambiente”, disse o gerente executivo de Desenvolvimento Territorial do BNB, Lenin Falcão.

O produtor Luciano Fontes foi um dos participantes do evento e enxerga a importância da divulgação dessas informações para a melhoria dos processos da mandiocultura. “Mesmo que pareça inviável, adquirir uma máquina para produzir bioinsumos melhora bastante o trabalho do pequeno produtor, e o próprio Banco do Nordeste se torna uma alternativa para alcançar esse objetivo”, afirmou.

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