Os representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Eventos (Abrape), em Sergipe, se reunirão nesta sexta-feira, 21, às 11 horas, com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, para apresentar um protocolo visando a retomada dos eventos na capital. O vice-presidente da Abrape Sergipe, o produtor cultural André Villela, acredita que com a volta dos bares e restaurantes, na quarta-feira, 19, o setor de eventos pode muito bem recomeçar a trabalhar.
André Villela lembra que a inauguração da termoelétrica Porto do Sergipe I, na Barra dos Coqueiros, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do governador Belivaldo Chagas, é um exemplo de que eventos, seguindo os padrões de segurança sanitária, podem voltar a ocorrer.
Enquanto em Sergipe as negociações para retomar esses serviços engatinham, em outros Estados como Espírito Santo, Amazonas e Rio de Janeiro já recomeçaram. Em Alagoas, no dia 16, os produtores de eventos fizeram uma manifestação na orla de Maceió, pedindo a retomada imediata. Em todo o país, são mais de 25 milhões de trabalhadores formais e informais e que geram em torno de 7% do PIB nacional.
Parados há cinco meses, os trabalhadores do setor estão sem nenhum faturamento. André Vilella, que produzia entre 19 a 20 espetáculos por ano, está parado. “Nestes cinco meses, 12 produções foram canceladas. O reflexo desta parada em termos de prejuízos é por mais um ano”, acredita.
Com a pandemia, o fotógrafo Jorge Henrique teve eventos cancelados e nem sabe se as festas de 15 anos marcadas para novembro e dezembro, realmente, acontecerão. Com o estúdio fechado, Jorge Henrique migrou para área de alimentação, fundando a Empórios&Frios, na avenida Melício Machado. Quando os eventos forem retomados ele tentará conciliar as duas atividades.
Também há cinco meses, o cantor Sílvio Rocha não anima o público com sua música. Ele defende “qualquer possibilidade de se adequar a esse novo normal” e diz que com a música não será diferente. Isso porque ele concorda com a tese de que os músicos voltem a tocar, mas sem as pessoas dançarem na pista, para respeitar os protocolos sanitários.
“Até o repertório não será dançante, para não empolgar as pessoas. Será algo para ouvir e as pessoas voltarem a curtir a música no barzinho, com moderação”, disse. Para que isso aconteça, observa Sílvio Rocha, o cantor e o dono do estabelecimento têm que estar afinados, “têm que trabalhar em harmonia”.
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