Os professores de Educação Física de todo país vão publicar, nesta segunda-feira, 2, uma carta aberta à sociedade explicando as razões do movimento “O Brasil contra a taxa de personal”, cuja assembleia aconteceu em Aracaju, neste final de semana. A carta será publicada nas redes sociais e nos principais jornais do país.
No sábado, os professores estiveram reunidos, no Museu da Gente Sergipana, com o senador sergipano Eduardo Amorim, PSC, quando lhe apresentaram o movimento e agradeceram pelo Projeto de Lei do Senado 30\2016, de autoria do parlamentar, que tenta vedar a cobrança de taxas em academias de ginástica e reforça o direito de acompanhamento personalizado sem custo adicional.
A presidente da Associação Sergipana de Personal Trainers (ASEPT), Tauana Cândido, apresentou representantes de sindicatos da categoria do Brasil ao senador Eduardo Amorim. Na ocasião, eles expuseram que a situação da classe está difícil em todo o País.
“No Rio Grande do Sul não é diferente do País. As dificuldades são parecidas, mas o Nordeste está à frente nessa luta. Temos que nos unir mais ainda e pedir apoio no Congresso Nacional para isenção das taxas nas academias e piso salarial nacional”, disse Antônio Bento, representante do Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Rio Grande do Sul – SINPEFRS.
O senador Eduardo Amorim explanou sobre autoria do Projeto de Lei, que trata da vedação de cobrança das taxas aos alunos matriculados nas academias que contratam acompanhamento personalizado de profissional de educação física.
“É querer taxar o aluno duas vezes: com mensalidade e custo adicional para ter personal trainer. Sem contar que dessa forma os personal trainers têm contratação comprometida, já que será um custo a mais para o aluno. O nosso PLS é para vedar essa taxa quando o aluno regularmente matriculado optar pelo acompanhamento personalizado e não houver proibição expressa no contrato entre a academia e o aluno”, disse o parlamentar.
No Brasil, há cerca de 400 mil profissionais de educação física e a categoria está reunida para melhores condições de trabalho. “É um momento histórico para a Educação Física brasileira. O movimento começou em Aracaju e está se espalhando pelo País. Queremos que se torne lei federal encabeçada pelo senador Eduardo Amorim”, afirmou Tauana Cândido.
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